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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Nas tentações, recorrer a Deus

Recorrer a Deus
            Oxalá todos os homens recorressem a Deus, quando são tentados a ofendê-lo; certamente nenhum o ofenderia. Caem os coitados porque, impelidos pelos seus maus instintos, preferem perder o supremo bem, que é Deus, só para não perderem uns breves prazeres.
            A experiência mostra de sobra que quem recorre a Deus nas tentações, não cai; quem não recorre, cai, especialmente nas tentações impuras. Salomão bem sabia de usa impossibilidade de ser casto, se Deus não o ajudasse. Por isso recorria a Deus nas tentações: “Consciente de que não posso ser continente, a não ser por Dom de Deus, voltei-me para o Senhor e o invoquei do fundo do coração” Sabedoria 8, 21.

            Nessas tentações impuras –e o mesmo acontece com as tentações contra a fé- não é boa tática a gente se pôr a lutar com elas frente a frente, cara a cara. Quando elas começam, é preciso procurar afastá-las indiretamente, fazendo um ato de amor a Deus ou um ato de arrependimento dos pecados; ou então procurar uma ocupação diferente que nos distraia. Logo que percebemos qualquer pensamento mau, é preciso procurar livrar-se dele. Fechar-lhe, por assim dizer, a porta na cara e negar-lhe a entrada na alma sem perguntar-lhe o que diz ou o que pretende. Essas sugestões más devem ser apagadas logo como se faz com uma faísca que de repente salta do fogo sobre nós.

A tentação começa nos sentidos
            Se a tentação impura já entrou na alma e mostrou o que desejava, provocando os primeiros movimentos nos sentidos, deve-se fazer o que aconselha São Jerônimo: “Logo que sentimos os movimentos da carne, comecemos a gritar: Senhor: sede o meu auxilio”. Invoquemos os santíssimos nomes de Jesus e Maria que têm uma força particular para dissipar essa espécie de tentações.
            Diz São Francisco de Sales que as crianças, vendo o lobo correm logo para os braços do pai ou da mãe, pois ali se sentem seguras. Assim devemos fazer: recorrer imediatamente a Jesus e a Maria. 
Eu digo: ‘recorrer imediatamente’, sem dar atenção a tentação nem discutir com ela.

Quais os meios que devemos usar para vencer as tentações
            Se mesmo assim a tentação continua a nos molestar, cuidemos em não nos inquietar e não nos irritar contra ela. De tal inquietação o demônio poderia aproveitar-se para nos fazer cair.
            Devemos nos conformar com humildade a vontade de Deus que permite a tentação.
            Devemos rezar: “Senhor, mereço ser atormentado por esses pensamentos, como castigo pelas ofensas que já vos fiz. Vós me socorrereis e me livrareis deles”.
            Por isso, se a tentação continua a perseguir-nos, continuemos a invocar os nomes de Jesus e Maria. Enquanto a tentação persiste nos atormentando, convém renovar o propósito feito a Deus de antes sofrer todas as dores e morrer do que ofendê-lo; ao mesmo tempo não se deve deixar de lhe pedir ajuda. Se a tentação é tão forte que nos vemos em grande perigo de consentir, é preciso redobrar o fervor na oração, recorrer ao Santíssimo Sacramento, ajoelhar-se diante de um crucifixo ou imagem de Nossa Senhora e rezar com ardor, gemer e chorar pedindo ajuda.
            É verdade que Deus está pronto a ouvir a quem o invoca, sendo ele e não o nosso empenho que nos dará forças para resistir. Contudo, as vezes o Senhor quer de nós esse esforço e depois ele supre a nossa fraqueza, dando-nos a vitória.

            É bom também, na hora da tentação, fazer o sinal da cruz. É bom manifestar a tentação ao diretor espiritual.
            Dizia São Felipe Neri que a tentação revelada já é vencida pela metade.
            É bom notar que é doutrina seguida comumente pelos teólogos, mesmo rigoristas, que as pessoas que levaram durante muito tempo uma vida devota, tementes a Deus, quando ficam em dúvida se consentiram em algum pecado grave, devem ficar tranquilas de que não perderam a graça de Deus.
            É moralmente impossível que a vontade, confirmada por muito tempo nos bons propósitos, mude num momento e consinta num pecado mortal, sem perceber claramente. A razão disso é que o pecado mortal é um monstro tão horrível, que não pode entrar numa alma que por longo tempo o detestou, sem se fazer claramente conhecido.
            Dizia Santa Tereza: “Ninguém se perde sem saber, ninguém é enganado sem querer ser enganado”.

Tentação consentida e tentação não consentida
            Para algumas pessoas de consciência delicada e virtuosa, mas tímidas e molestadas pelas tentações, especialmente contra a fé ou a castidade, será conveniente, as vezes, que o diretor espiritual lhes proíba revelar ou falar dessas tentações.
            Para falar delas, terão de refletir como vieram aqueles pensamentos, se houve prazer, complacência ou consentimento. Dessa forma, refletindo muito, esses maus pensamentos causam maior impressão e mais inquietação.
            Quando o confessor está moralmente certo de que a pessoa não consentiu nesses pensamentos, é melhor obriga-la a não falar delas. Assim fazia Santa Joana de Chantal. Tendo ela passado muitos anos agitada por grandes tentações, sabendo que não tinha consentido nelas, nunca se confessou disso, mas continuou seguindo a orientação de seu diretor espiritual. Ela diz: “Nunca tive conhecimento claro de ter consentido”. Dizendo isso, dá a entender que lhe restava algum escrúpulo por causa daquelas tentações, mas se tranquilizava com a obediência ao diretor que lhe proibia confessar tais dúvidas. No mais, falando de modo geral, é muito bom manifestar as tentações ao confessor.


A Prática de amor a Jesus Cristo Cap XVII– Santo Afonso Maria de Ligório

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Nas tentações, Deus é fiel

Deus fiel
“Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados acima de vossas forças”. Quem resiste as tentações, não perde nada, “mas tira delas grande proveito” I Coríntios 10,13. Por isso o Senhor muitas vezes permite tentações as almas mais escolhidas para que adquiram maiores méritos neste mundo e mais glória no céu.
A água parada logo apodrece. Do mesmo modo a alma ociosa, sem tentações e lutas, corre o risco de se perder com alguma complacência no próprio merecimento, julgando talvez ter atingido a perfeição. Descuida-se do temor de Deus e, por isso, pouco se recomenda a Deus e pouco se esforça para assegurar sua salvação.
Quando, porém, é agitada pelas tentações, vendo-se no perigo de cair no pecado, recorre a Deus, recorre a Mãe de Deus, renova os propósitos de ante morrer do que pecar. Humilha-se e se lança nos braços da divina misericórdia, adquirindo assim mais força e unindo-se mais a Deus, como nos mostra a experiência.

Devemos desejar as tentações?
Pelo contrário, devemos pedir sempre a Deus que nos livre delas, especialmente daquelas nas quis Deus vê que seremos vencidos. É justamente isso que pedimos no Pai Nosso: “Não nos deixeis cair em tentação”.
Mas quando Deus permite que sejamos tentados, não nos inquietemos com os maus pensamentos e não nos abatamos; confiemos em Jesus Cristo e peçamos ajuda. Ele, na certa, não deixará de dar-nos a força para resistir a tentação.
Santo Agostinho diz: “Entrega-te a Deus e não temas, porque, se ele te coloca na luta, certamente não te deixará sozinho para que caias”

Quais os meios que devemos usar para vencer as tentações
- Os mestres da vida espiritual indicam muitos. O meio mais necessário e

mais seguro é recorrer logo a Deus com humildade e confiança: “Deus, vinde em meu auxilio; Senhor, apressai-vos em me socorrer” Salmo 69, 2.
- Senhor, ajudai-me e ajudai-me depressa! Só essa oração bastará para nos fazer vencer os assaltos de todos os demônios do inferno, porque Deus é infinitamente mais forte do que todos eles.
            Deus bem sabe que não temos força para resistir as tentações. Por isso diz o Cardeal Gotti: “Quando somos tentados e estamos em perigo de sucumbir, se recorremos a Deus, ele é obrigado a nos conceder forças suficientes para que possamos resistir”

Deus vem em nosso auxilio
            Como podemos recear que Jesus Cristo não nos ajude, depois de tantas promessas que fez na sagrada Escritura?
“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei... Invoca-me no dia da tribulação, livrar-te-ei e honrar-me-ás... então o invocarás e o Senhor te ouvirá. Chamarás e ele dirá: Eis-me aqui.” Mateus 11,18; Salmo 49, 15; Isaias 58, 9.
            No momento do perigo, chamarás o Senhor em teu auxilio e ele te ouvirá. Clamarás: Senhor, apressai-vos em me socorrer. Ele dirá: Aqui estou, pronto a te ajudar. “Quem jamais invocou o Senhor e foi por ele desprezado?” Eclesiástico 2, 12.
- Quem invocou o Senhor e ele o desprezou sem o socorrer? Davi sentia tanta força com esse poderoso meio de oração, que tinha a certeza de nunca ser vencido pelos inimigos: “Invocarei o Senhor digno de todo o louvor, e ficarei livre de meus inimigos” Salmo 17, 4.
- Ele já sabia que Deus está perto daquele que o chama em seu auxilio: “O Senhor está perto de todos os que o invocam” Salmo 144, 18.
- São Paulo acrescenta que Deus não é avarento, mas rico de graças para com todos os que o invocam” Romanos 10, 12.


A Prática de amor a Jesus Cristo Cap XVII– Santo Afonso Maria de Ligório

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Maria sustenta o corpo e a alma

Ela os sustenta no Corpo e na Alma
§208. O segundo dever de caridade que a Santíssima Virgem exerce para com os Seus fiéis servos é que os provê de tudo, quanto ao corpo e quanto à alma. Dá-lhes vestes duplas, como acabamos de ver. Alimenta-os com os manjares escolhidos da mesa de Deus. Dá-lhes a comer o Pão de Vida que Ela própria formou: “Meus filhos, diz-lhes Ela pela boca da Sabedoria, enchei-vos dos meus frutos” (Eclo 24, 26), isto é, de Jesus, o fruto de vida, que Eu dei à luz para vós.
“Vinde, repete-lhes, comei o meu Pão, que é Jesus, e bebei o Vinho do seu Amor, que para vós preparei com o leite do meu peito” (Pr 9, 5; Ct 5, 1).
- Por Ela ser a tesoureira e a dispensadora do Altíssimo, prepara uma boa parte, e a melhor parte, para alimentar e sustentar os Seus filhos e servos.
  • Sacia-os com o pão vivo, inebria-os com o vinho que gera as virgens (Zc 9, 17).
  • Leva-os aos seios (Is 66, 12).
  • Dá-lhes tanta facilidade em levar o jugo de Jesus Cristo que quase não lhe sentem o peso, devido ao óleo da salvação em que o faz apodrecer: “Seu jugo apodrecerá por causa da abundância do azeite” (Is 10, 27).

Ela os guia
§209. O terceiro bem que a Santíssima Virgem faz aos Seus fiéis servos é que Ela os conduz e dirige segundo a vontade de seu Filho.
Rebeca conduzia seu filho Jacó e dava-lhe bons conselhos, de tempos a tempos, quer para atrair sobre ele a benção de seu pai, quer para o subtrair ao ódio e à perseguição de Esaú, seu irmão.
Maria, que é a estrela do mar, conduz todos os Seus servos fiéis a bom porto; mostra-lhes os caminhos da vida eterna e faz-lhes evitar os passos perigosos; leva-os pela mão nas veredas da justiça e sustenta-os, quando estão prestes a cair; se caem, levanta-os;
- Mãe caridosa que é, repreende-os quando erram, e chega mesmo, por vezes, a castigá-los amorosamente. Poderá um filho obediente a Maria, sua Mãe nutrícia e diretora esclarecida, perder-se nos caminhos da eternidade?
- Como diz São Bernardo: “Seguindo-a não te desvias!” (§174).
- Não receeis que um verdadeiro filho de Maria seja enganado pelo espírito maligno e caia em alguma heresia formal (§167). Onde é Maria que guia, não há lugar nem para o demônio com as suas ilusões, nem para os heréticos com as suas sutilezas: “Se Ela te sustém, não cais” (§174).

Ela os defende e protege
§210. O quarto benefício que a Santíssima Virgem presta a Seus filhos e fiéis servos é que os defende e protege contra os seus inimigos.
Rebeca, por meio dos seus cuidados e diligências, livrou Jacó de todos os perigos em que se encontrava. Livrou-o particularmente da morte que seu irmão Esaú lhe teria provavelmente dado, como outrora Caim a seu irmão Abel, tanto era o ódio e a inveja que lhe tinha.
Maria, a boa Mãe dos predestinados, abriga-os sob as asas da sua proteção, como a galinha aos seus pintainhos.
- Fala-lhes, abaixa-se até eles, condescende com as suas fraquezas.
- Cerca-os para os livrar do falcão e do abutre,
- acompanha-os como “um exército posto em linha de batalha” (Ct 6, 3).
- Um homem, rodeado por um exército bem disciplinado de cem mil homens, poderá temer os seus inimigos? (§50).
- Um fiel servo de Maria, cercado pela sua proteção e pelo seu poder imperial, tem ainda menos a temer!
- Esta boa Mãe e Poderosa Princesa dos Céus enviaria batalhões de milhões de anjos em socorro de um dos Seus servos, antes que se pudesse jamais dizer que um fiel servo de Maria, que n'Ela confiara, tinha sucumbido ante a malícia, o número e a força dos seus inimigos.

Ela intercede em seu favor
§211. Enfim, o quinto e último grande bem que esta Mãe amável presta a Seus fiéis devotos é que intercede por eles junto de seu Filho, apaziguando-o com Seus rogos. Ela os une a Ele com liames muito íntimos e nessa união os conserva. Rebeca fez aproximar Jacó do leito de seu pai, e o bom homem tocou-o, abraçou-o e até o beijou com alegria. Sentiu-se contente e saciado com a carne bem preparada que Jacó lhe trouxe, e tendo aspirado com grande prazer os preciosos aromas das roupas dele, exclamou:
“Eis que o perfume de meu filho é semelhante ao aroma dum campo fecundo, que o Senhor abençoou” (Gn 27, 27).
- Esse campo fecundo, cujo perfume regozijou o coração do pai, não é outro senão o das virtudes e méritos de Maria.
- Ela é um campo cheio de graça, onde Deus Pai semeou, qual grão de trigo dos eleitos, o seu Filho Único.
- Oh! Como um filho perfumado pelo bom odor de Maria é bem acolhido por Jesus Cristo, Pai do século futuro! (Is 9, 6). Como se une rápida e perfeitamente a Ele! Já o demonstramos mais demoradamente (§152-168; 184 e 191-200).

§212. Além disto, depois de ter cumulado de favores os Seus filhos e fiéis servos, depois de ter obtido a benção do Pai celeste, e a união com Jesus Cristo, conserva-os em Jesus Cristo e Jesus Cristo neles. Guarda-os e vela sempre por eles, para que não venham a perder a graça de Deus, e a cair nas ciladas do inimigo: “Detém os santos na sua plenitude”, e fá-los perseverar até o fim, como vimos (§173-182).
- Eis, portanto, a explicação desta grande e antiga figura da predestinação e da condenação, tão pouco conhecida e tão cheia de mistérios.

Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem Maria
São Luis Maria Grignion de Monfort

Maria e seus escravos de amor

Ela os ama
§201 “Eu amo aqueles que me têm amor” (Pr 8, 17).
1) Ama-os porque é sua verdadeira Mãe, e uma mãe ama seus filhos, fruto das suas entranhas;
2) Ama-os por gratidão, visto que efetivamente eles a amam como sua boa Mãe;
3) Ama-os porque, sendo predestinados, Deus lhes tem amor: “Amei Jacó e odiei Esaú” (Rm 9, 13);
4) Ama-os porque se lhe consagraram inteiramente e se tornaram seu quinhão e sua herança: “Recebe Israel por tua herança“ (Eclo 24, 13).

§202. Ela os ama ternamente, e com mais ternura que todas as mães juntas. Juntai, se puderdes, num só coração de mãe e para com um único filho, todo o amor natural que as mães do mundo inteiro têm pelos seus filhos: certamente essa mãe amará muito esse filho. No entanto, verdade é que Maria ama ainda mais ternamente Seus filhos do que aquela mãe amaria o seu. Ela não os ama apenas com afeto, mas também com eficácia. O seu amor por eles é ativo e efetivo, como o de Rebeca por Jacó, e ainda mais.
Eis o que esta boa Mãe, de quem Rebeca era apenas uma
imagem, realiza para obter a Seus filhos a bênção do Pai celeste:

§203. 1) Ela espreita, como Rebeca, as ocasiões favoráveis para lhes fazer bem, para os engrandecer e enriquecer. Ela vê claramente em Deus os bens e os males, os bons e os maus sucessos, as bênçãos e as maldições divinas. - Por isso dispõe de longe todas as coisas, para livrar os Seus servos de toda a espécie de males, e para os cumular de todos os bens. 
- Assim, se apresentar-se-lhe a ocasião de obter, em Deus, um bom prêmio ou proveito, pela fidelidade de alguma criatura a qualquer alta missão, é fora de dúvida que Maria obterá esta graça a um dos Seus filhos e servos fiéis, juntamente com a graça de tudo levar a cabo fielmente. “Ela própria se ocupa dos nossos interesses e negócios”, diz um Santo.

§204. 2) Ela os favorece com bons conselhos, como Rebeca a Jacó: “Meu filho, segue os meus conselhos” (Gn 27, 8). E, entre outros conselhos, inspira-lhes o de lhe trazerem dois cabritos, isto é, o corpo e a alma, para lhos consagrarem, a fim de que Ela prepare um festim agradável a Deus.
- Inspira-lhes ainda o conselho de fazerem tudo o que seu Filho Jesus Cristo ensinou com suas palavras e exemplos. Se não é diretamente que lhes dá estes conselhos, dá-lhos pelo ministério dos anjos, cuja maior honra e prazer é obedecer a alguma das suas ordens para baixar à Terra e vir em socorro de algum dos servidores d'Ela.

§205. 3) Quando lhe levamos e consagramos o corpo e a alma, e tudo o que deles depende, sem nada excetuar, que faz esta boa Mãe? Aquilo que outrora fez Rebeca aos dois cabritos que Jacó lhe trouxe:
  • 1º. Sacrifica-os, fazendo-os morrer para a vida do velho Adão;
  • 2º. Esfola-os e tira-lhes a pele natural, que são as inclinações da natureza, o amor próprio, a vontade própria e todo o apego às criaturas.;
  • 3º. Purifica-os de suas manchas, impurezas e pecados;
  • 4º. Prepara-os ao gosto de Deus e para a sua maior glória. Como só Ela conhece perfeitamente o gosto divino e a maior glória do Altíssimo, também só Ela pode aprontar e preparar, sem se enganar, o nosso corpo e a nossa alma segundo esse gosto infinitamente elevado e essa glória infinitamente escondida e eterna.

§206. 4) Esta boa Mãe, tendo recebido a oferta perfeita que lhe fizemos, de nós mesmos e dos nossos méritos e satisfações, por meio da Devoção de que já falei, e tendo-nos uma vez despojado dos nossos velhos hábitos, prepara-nos e torna-nos dignos de comparecer diante de nosso Pai celeste:
1º. Reveste-nos com os vestidos apropriados, novos, preciosos e perfumados de Esaú, o primogênito, isto é, de Jesus Cristo, seu Filho. Ela guarda estas vestes em sua casa, quer dizer, tem-nas em seu poder, sendo a tesoureira e dispensadora universal dos méritos e das virtudes de Jesus Cristo, seu Filho. E Maria pode dá-los e comunicá-los a quem quer, quando quer, como quer e na medida que quer, como já acima vimos (§25 e 141).
2º. Envolve as mãos e o pescoço de Seus servos com a pele dos cabritos mortos e esfolados, isto é, adorna-os com os méritos e o valor das ações deles mesmos. Ela mata e mortifica o que há de impuro e imperfeito nas suas pessoas, mas não perde nem dissipa todo o bem que a graça neles operou. Guarda-o e aumenta-o, para fazer dele o ornamento e a força de seu pescoço e de suas mãos, ou seja, para lhes dar fortaleza em levar o jugo do Senhor, que assenta sobre o pescoço, e para operarem grandes coisas para glória de Deus e a salvação de seus pobres irmãos.
3º. Ela dá um novo perfume e uma nova graça a essas vestes e ornamentos, comunicando-lhes as suas próprias vestes, quer dizer: os méritos e virtudes, que Ela lhes legou em testamento ao morrer, como diz uma santa religiosa do século passado, morta em odor de santidade, e que o soube por revelação.
- Deste modo, todos os Seus domésticos, fiéis servos e escravos estão duplamente vestidos com vestes de seu Filho e as suas: “Todos os Seus domésticos trazem vestidos forrados” (Pr 31, 21). É por isso que não têm a recear o frio de Jesus Cristo, branco como a neve, que os réprobos, inteiramente nus e desprovidos dos merecimentos de Jesus Cristo e da Santíssima Virgem, não poderão suportar.

§207. 5) Ela lhes faz obter, enfim, a bênção do Pai celeste, embora naturalmente não a devessem receber por não serem os primogênitos, e apenas filhos adotivos. Com estas vestes inteiramente novas, muito preciosas e muito perfumadas, e com o corpo e a alma bem preparados e aprontados, aproximam-se confiadamente do leito de repouso do Pai celeste. Ele os entende e distingue pela voz, que é a do pecador; apalpa-lhes as mãos, recobertas de peles; sente o aroma dos seus vestidos; come com prazer o que Maria, a Mãe deles, lhe preparou. E reconhecendo neles os méritos e o bom odor de seu Filho e de sua Santa Mãe:
1º. Ele lhes dá uma dupla bênção. A bênção do orvalho do Céu (Gn 27, 28), que é a graça divina, semente da glória:
“Deus abençoou-nos em Jesus Cristo com toda a bênção espiritual”
(Ef 1, 3). E a bênção da fecundidade da terra (Gn 27,28),
isto é, este Pai bondoso dá-lhes o pão quotidiano e uma suficiente abundância dos bens deste mundo.
2º. Ele os constitui senhores dos outros seus irmãos, os réprobos, embora esta primazia nem sempre se manifeste neste mundo, que passa num momento (1 Cor 7, 31).
Neste mundo são muitas vezes os réprobos que dominam: “Os pecadores se vangloriarão com discursos e se exaltarão” (Sl 93, 3-4). “Vi o ímpio exaltado e elevado” (Sl 36, 35). Mas essa primazia não deixa, por isso, de ser verdadeira, e aparecerá manifestamente no outro mundo, pela eternidade afora. Lá os justos, no dizer do Espírito Santo, “dominarão e imperarão sobre as nações (Sb 3, 8).
3º. Sua Majestade não se contenta só com abençoar as suas pessoas e os seus bens, mas estende a sua bênção a quantos os abençoarem, e a sua maldição a todos os que os amaldiçoarem e perseguirem (Gn 27, 29).

Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem Maria / São Luis Maria Grignion de Monfort

sábado, 16 de novembro de 2013

Reescrever minha história


O sonho de Deus
- Desde o começo, Deus tinha um sonho.
- Seu sonho era restaurar o homem à plena comunhão com Ele, o seu Criador.
- Jesus foi a resposta a esse sonho.
- Todos os homens piedosos que, ao longo dos séculos, escreveram a Bíblia, registraram vislumbres desse sonho, incluindo-os em seus escritos.
- Por isso, em toda a Bíblia –desde a criação até o nascimento de Jesus- podemos ver os autores bíblicos se referindo a esse sonho messiânico.

Jesus, então, é o tema central da Bíblia.
  • Abraão viu seu reflexo em Melquizedeque, Rei de Salém, ou Rei da Paz.
  • Jacó o chamou de Silo, o enviado.
  • Para Moisés Ele foi o Cordeiro da Páscoa, Aquele que seria levantado.
  • Para Josué Ele foi o Capitão da nossa Salvação.
  • Rute O viu como o Parente Resgatador.
  • Samuel O retratou como Nosso Rei.
  • Davi O chamou de Leão de Judá e Bom Pastor.
  • Para Salomão Ele é o Amado.
  • Esdras e Neemias O viram como o Restaurador.
  • Para Ester Ele é o nosso Advogado.
  • disse que Ele era o seu Redentor.
  • Isaías O descreveu como o Servo Sofredor.
  • Jeremias O viu como O Grande Oleiro.
  • Ezequiel O chamou de Filho do Homem.
  • Daniel O chamou de Príncipe e Pedra.
  • Oséias O comparou a um marido restaurando Sua esposa caída.
  • Para Joel Ele era o Restaurador.
  • Amós O viu como o Lavrador Celestial.
  • Para Abadias Ele era o Salvador.
  • Jonas O retratou como a Ressurreição e a vida.
  • Miquéias O chamou de Testemunha.
  • Para Naum Ele era Fortaleza no dia da angústia.
  • Habacuc O chamou de Deus da Minha Salvação.
  • Para Sofonias Ele era o Senhor Zeloso.
  • Ageu disse que Ele era o Desejado das nações.
  • Zacarias O denominou Renovo de Justiça.
  • Malaquias O chamou de Sol de Justiça.
  • João Batista, por fim, proclamou:
“Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

- Estes acontecimentos foram refletidos e aprofundados.
- Os pais contavam a seus filhos, de geração a geração.
- Aos poucos, começaram a escrever; a Bíblia começou a ser formada.
- Aos poucos estes escritos foram colecionados; assim, hoje, temos um livro que nos conta a descoberta de Deus pelo povo da Bíblia.

- Temos na Bíblia a revelação de Deus. Deus nos fala por meio dela.
- A Bíblia ilumina os acontecimentos de hoje e nos ajuda a interpretá-los.
- A Bíblia foi escrita por muitas pessoas diferentes e há muito tempo, mas ela é sempre a Boa Nova, sempre o livro atual, seja no passado, presente ou futuro.

- Tudo o que se passou conosco está escrito em nosso livro de vida. Não podemos apagar nada. Talvez, até aqui não tenhamos escrito nada valoroso, apenas alguns rabiscos, mas nada profundo.
- Precisamos assumir: temos sido maus escritores e é necessário reescrever nossa história sem receio de assinar embaixo.
- Perdoar-nos por ter escrito a história da nossa própria vida de forma errada.

- A Bíblia nos ensina a reescrever nossa história, pois no tempo de nossa ignorância de conhecimento de Deus ficamos dispersos e fomos levados pelos “...joguetes das ondas, agitados por todo vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e da sua astúcia que nos induz ao erro.
MAS, seguindo a verdade em amor, cresceremos em tudo em direção àquele que é a cabeça, Cristo”.(Efésios 4,14s)

Colocando em prática
- É realmente surpreendente, até mesmo misterioso, considerar que o Deus transcendente do céu e da terra queira comunicar-se comigo, um minúsculo grão de areia neste imenso universo.
- Por mais incrível que pareça, é verdade.
- Deus quer falar conosco, especialmente através de Sua Palavra.
- Ele não grita, nem nos força a parar em nossa vida cheia de pressa.
- Ele apenas nos convida a reescrever nossa história n’Ele e com Ele:
“Levá-lo-ei ao deserto e falarei ao seu coração” (Oséias 2,16)

A Liturgia Diária é o ‘caminho ao deserto’; além dela poderá também exercitar-se nesta Palavra durante 7-dias:
  • 1º dia- Isaias 55, 1-3.10.11 A Palavra que sair de minha boca não voltará a mim sem fazer seu efeito.
  • 2º dia- Jeremias 7, 1-15-Enquanto Eu vos falava...vós não me escutastes.
  • 3º dia- Jeremias 23, 16-29 Não é Minha Palavra como fogo e como martelo?
  • 4º dia- Oséias 6, 1-6 Palavra punidora de Deus que quer amor e não sacrifícios.
  • 5º dia- Sabedoria 18, 14-16 Do alto do céu, a Vossa Palavra onipotente.
  • 6º dia- Salmo 8 Senhor, nosso soberano, quão admirável o Vosso Nome.
  • 7º dia- Salmo 19 Narram os céus a glória de Deus.

Cerco de Jericó, oração diária


Senhor Jesus oferecemos os méritos deste Cerco de Jericó pela recuperação da saúde de: ..................

* Por ser indigno destes méritos, Senhor, suplico pela minha vida e por livre vontade e a exemplo de Jesus, perdôo, rezo, amo, abençôo e agradeço a Deus pela vida de todas as pessoas que sinto que me rejeitam, me odeiam e amaldiçoam, não me amam, não me aceitam, me difamam e perseguem. (Jo1,11; Lc6, 27-28; 22,48-57; 23,34; Mc 15,34)

Consagramos a Aliança dos Dois Corações:
* O Espaço físico e de tempo que iremos utilizar neste dia. Salmo 31,16; 101; 138, 7-12; Fa 325;
* Os nossos sentidos e potências para que sejam “destruídos os raciocínios presunçosos e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e tornamos cativo todo pensamento para levá-lo a obedecer a Cristo2Cor 10,4; Fa-1628,1760; Salmo 19 e 118
* Os nossos sentidos e potências para que o inimigo não roube a Tua Palavra em nós semeada (Mateus 13)

E ainda:
* Em adoração, ação de graças e reparação a Jesus Eucarístico; pela solidão, ingratidão e indiferença com que é cercado em Sua presença Real de amor, em todos os Tabernáculos da Terra. (msm241277; 080886; 210887).
  
Pela vida de....................................:
* Jesus, derruba todas as muralhas de brigas, contendas no casamento, família e de todos os tipos de desunião.
* Jesus, derruba as muralhas das dificuldades nos negócios, trabalho, falta de dinheiro e outras dificuldades de ordem financeira.
* Jesus, derruba as muralhas das doenças sejam elas quais forem.
“Eu coloco o corpo doente de ......................................................;
seus nervos, suas vísceras, seus ossos, seu sangue, suas glândulas, suas células,......................
No banho curativo dos Sagrados Corações Unidos de Jesus e Maria.
Do mesmo modo, confiamos sua família, o circulo de conhecidos e suas preocupações à poderosíssima irradiação amorosa e magnética dos Sagrados Corações Unidos de Jesus e Maria” Amém.
* Jesus, derruba as muralhas de seus maus pensamentos.
* Senhor Nosso Deus, livrai-o a cada dia dos contra valores cristãos propostos pelo mundo (Efésios 4,14):
- Consumismo (tendência a comprar exageradamente ou além da necessidade);
- Corrupção (cuidados com o mundo e a sedução das riquezas terrenas sufocando a Palavra Mt 13);
- Hedonismo (considerar o prazer como objetivo de vida);
- Relativismo (ato de afirmar que as verdades – morais, religiosas, políticas, etc –  variam conforme a época, lugar, grupo social ou indivíduos).
* Jesus, derruba todas as muralhas das maldições vindas pela herança recebida de seus antepassados até os dias de hoje.
* Jesus, derruba as muralhas de todo o ocultismo em seu passado, seja ele magia, sortilégio, dependência, pacto, entrega a entidades.
* Jesus, derruba as muralhas de toda ação de satanás em sua vida espiritual e faz com que seja totalmente renovado pelo poder do Espírito Santo.
* Jesus, derruba as muralhas que impedem a obra de Deus em sua vida.
* Jesus, entregamos nossa vida a Vós, para que sejas glorificado e que aconteça um novo Pentecostes em nós, eu acredito na vitória. Amém!

Orações diárias
* Ofereço este ”Rosário [por meio deste Cerco de Jericó] para restringir a ação do maligno, subtrair as almas do seu influxo maléfico e dar maior força à expansão do bem na vida dos filhos de Maria” (msm071092).
1º dia: Efésios 6, 10-20 + Oração do Terço



2º dia: 2ª Coríntios 10, 3-6 + Oração do Terço



3º dia: Salmo 90 + Oração do terço



4º dia: Lucas 1, 46-55 + Oração do terço



5º dia: Salmo 34, 1-9 + Oração do Terço



6º dia: Tiago 5, 11-15 + Oração do Terço



7º dia: Lucas 11, 9-13 + Oração do Terço



Durante o dia
Em comunhão com todos aqueles que estão rezando por esta intenção, vá rezando:
“Senhor, aquele que amas, o .............................., está doente”

Assim como Marta e Maria, rezaram por seu irmão Lázaro: “Senhor, aquele que amas está doente’ A esta noticia, Jesus disse: ‘Essa doença não é mortal, mas para a glória de Deus, para que, por ela, seja glorificado o Filho de Deus”  João 11,1-43

Lembrete

Por pior que esteja a situação, continue orando, pois Jesus na agonia no Monte das Oliveiras “...cheio de angústia, orava com mais insistência ainda...” Lucas 22,44

Cerco de Jericó, Intenção.


Nossa Intenção: Pela saúde de ...........
- Quando Jesus viveu sobre a terra, curou muitos doentes.
- Vinham a Ele, e, na sua bondade e poder infinitos, sarava-os.
- Fez milagres em favor de muitos e prometeu que seus discípulos os fariam; mas não prometeu que os hospitais se despovoariam, e que não haveria mais doenças.
- Não iria impedir o curso da vida, traçado pela liberdade do homem desde a sua criação.
- Mas poria a paz à disposição de quem a quisesse procurar, a paz, condição de sanidade interior e o melhor dos dons.
“Vinde a mim todos os que trabalhais e vos achais carregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave, e o meu peso, leve” Mt 11, 28-29

Examinando as curas operadas por Jesus, vemos nelas um propósito:
* Primeiramente, Ele as faz porque quer: está nas suas mãos fazê-las:
“Quero, sê curado” Mt8, 3; Mc1, 41
* Cura para provar a sua autoridade, o seu poder, manifestar as obras de Deus e dar-lhe Glória: Mt 9, 6; 14, 36; 15, 31; Mc 1, 31; 2, 10; Jo 9, 3
* Também para melhor capacitar ao serviço, como se deu com a sogra de Pedro:
“..e ela levantou-se e pôs-se a servi-los” Mt 8, 15; Mc 1,31
* E para se afirmar, como Deus que é, Senhor da Lei, pois “o Filho do homem é Senhor também do sábado”Lc 6, 59; 13, 15 ; Mt 12,10; Mc 3,4
* Finalmente, para enaltecer a fé e salientar o seu valor.

- O poder de Deus não diminuiu e ele continua operando milagres de cura física, quando lhe apraz, e quando isso coincide com o maior bem do homem e os seus desígnios de amor sobre ele.
- Atende às súplicas dos fiéis, tantas vezes pela intercessão dos seus santos, e, sobretudo, por Maria que nos santuários de Lourdes, Guadalupe, Fátima e outros, continua a obter de Deus comprovados milagres de cura.
- Mas é-nos difícil entender por que Deus não atende a todas as súplicas, quando pedimos com fé e confiança.
- É que o caminho de Deus não são os nossos caminhos, nem os nossos pensamentos são os seus Isaias 65,8-9.
“Todas as obras do Senhor são boas e cada uma delas,
chegada a sua hora, fará o seu serviço.
Não se pode dizer: isto é pior do que aquilo;
porque todas as coisas serão achadas boas a seu tempo.
E agora, de todo o coração e com a boca,
louvai todos juntos e bendizei o nome do Senhor” Eclo 30,39-41

O que Ele dá é sempre o melhor para nós:
- É principalmente na cura interior – a cura da mente e do coração – que vemos a ação do Espírito mais frequentemente, em toda a sua eficácia, pois “a saúde da alma, que consiste na santidade da justiça, vale mais do que todo o ouro e prata” Eclo 30,15
- Ele dá a paz, a alegria, o perdão e a força de perdoar, de vencer obstáculos, de aceitar as circunstâncias da vida com as cruzes que lhe são próprias, vindas do nosso temperamento, ou de fatores alheios à nossa pessoa.
- Sobretudo, ele nos ajuda a repudiar o pecado, o maior dos males.
- E assim ele saneia, limpa; e esse saneamento é muitas vezes o único necessário para uma cura total.

Como obter essa cura interior?
* Pedindo-a, abrindo o coração à ação do Espírito Santo, fogo que purifica, água viva que lava e fertiliza.
* Pedindo com simplicidade e a confiança das crianças, e isso pelos meios fortes que a fé põe à nossa disposição.

- Queremos ver, nestes dias de benção, quais as áreas do nosso mundo interior que necessitam de cura ou libertação, para que ela se realize.
- É o que estamos pedindo por este Cerco de Jericó de preparação amorosa a uma nova efusão do Espírito na vida de:
.,...................................
“Quão grande é Deus!
É o nosso Deus, eternamente e para sempre: Ele nos guiará” Salmo 47,15


Cerco de Jericó em favor da saúde de ..................
Inicio:      01 de novembro de 2013 as 00:00 horas
Término: 08 de novembro de 2013 as 00:00 horas
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