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sábado, 16 de novembro de 2013

Cerco de Jericó, Intenção.


Nossa Intenção: Pela saúde de ...........
- Quando Jesus viveu sobre a terra, curou muitos doentes.
- Vinham a Ele, e, na sua bondade e poder infinitos, sarava-os.
- Fez milagres em favor de muitos e prometeu que seus discípulos os fariam; mas não prometeu que os hospitais se despovoariam, e que não haveria mais doenças.
- Não iria impedir o curso da vida, traçado pela liberdade do homem desde a sua criação.
- Mas poria a paz à disposição de quem a quisesse procurar, a paz, condição de sanidade interior e o melhor dos dons.
“Vinde a mim todos os que trabalhais e vos achais carregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave, e o meu peso, leve” Mt 11, 28-29

Examinando as curas operadas por Jesus, vemos nelas um propósito:
* Primeiramente, Ele as faz porque quer: está nas suas mãos fazê-las:
“Quero, sê curado” Mt8, 3; Mc1, 41
* Cura para provar a sua autoridade, o seu poder, manifestar as obras de Deus e dar-lhe Glória: Mt 9, 6; 14, 36; 15, 31; Mc 1, 31; 2, 10; Jo 9, 3
* Também para melhor capacitar ao serviço, como se deu com a sogra de Pedro:
“..e ela levantou-se e pôs-se a servi-los” Mt 8, 15; Mc 1,31
* E para se afirmar, como Deus que é, Senhor da Lei, pois “o Filho do homem é Senhor também do sábado”Lc 6, 59; 13, 15 ; Mt 12,10; Mc 3,4
* Finalmente, para enaltecer a fé e salientar o seu valor.

- O poder de Deus não diminuiu e ele continua operando milagres de cura física, quando lhe apraz, e quando isso coincide com o maior bem do homem e os seus desígnios de amor sobre ele.
- Atende às súplicas dos fiéis, tantas vezes pela intercessão dos seus santos, e, sobretudo, por Maria que nos santuários de Lourdes, Guadalupe, Fátima e outros, continua a obter de Deus comprovados milagres de cura.
- Mas é-nos difícil entender por que Deus não atende a todas as súplicas, quando pedimos com fé e confiança.
- É que o caminho de Deus não são os nossos caminhos, nem os nossos pensamentos são os seus Isaias 65,8-9.
“Todas as obras do Senhor são boas e cada uma delas,
chegada a sua hora, fará o seu serviço.
Não se pode dizer: isto é pior do que aquilo;
porque todas as coisas serão achadas boas a seu tempo.
E agora, de todo o coração e com a boca,
louvai todos juntos e bendizei o nome do Senhor” Eclo 30,39-41

O que Ele dá é sempre o melhor para nós:
- É principalmente na cura interior – a cura da mente e do coração – que vemos a ação do Espírito mais frequentemente, em toda a sua eficácia, pois “a saúde da alma, que consiste na santidade da justiça, vale mais do que todo o ouro e prata” Eclo 30,15
- Ele dá a paz, a alegria, o perdão e a força de perdoar, de vencer obstáculos, de aceitar as circunstâncias da vida com as cruzes que lhe são próprias, vindas do nosso temperamento, ou de fatores alheios à nossa pessoa.
- Sobretudo, ele nos ajuda a repudiar o pecado, o maior dos males.
- E assim ele saneia, limpa; e esse saneamento é muitas vezes o único necessário para uma cura total.

Como obter essa cura interior?
* Pedindo-a, abrindo o coração à ação do Espírito Santo, fogo que purifica, água viva que lava e fertiliza.
* Pedindo com simplicidade e a confiança das crianças, e isso pelos meios fortes que a fé põe à nossa disposição.

- Queremos ver, nestes dias de benção, quais as áreas do nosso mundo interior que necessitam de cura ou libertação, para que ela se realize.
- É o que estamos pedindo por este Cerco de Jericó de preparação amorosa a uma nova efusão do Espírito na vida de:
.,...................................
“Quão grande é Deus!
É o nosso Deus, eternamente e para sempre: Ele nos guiará” Salmo 47,15


Cerco de Jericó em favor da saúde de ..................
Inicio:      01 de novembro de 2013 as 00:00 horas
Término: 08 de novembro de 2013 as 00:00 horas
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sábado, 9 de novembro de 2013

Jesus, Fiel Pelicano

Jesus, o bom Pelicano
- A figura do pelicano é baseada no fato de que, em tempos de fome, a mãe pelicano arranca suas penas do peito e alimenta seus filhotes com o próprio sangue. Esta figura é amplamente usada para representar o sacrifício expiatório de Cristo. Pois Cristo voluntariamente derramou seu sangue para nos dar perdão e salvação. O pelicano é o símbolo do sacrifício abnegado e da caridade universal.
- Jesus derramou e derrama todos os dias no sacrifício da missa, o seu sangue quando pelas palavras da instituição da Eucaristia, na consagração, o pão e o vinho se transubstanciam-se no seu corpo e no seu sangue para nos alimentar. Alimentar aqueles que têm fome e sede.
- Nosso Salvador, limpa no seu sangue todo o pecador!
- Dele uma só gota lava todo o mal, faz do mundo, lúcido cristal.
"Minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida".(Jo 6,55)
- "A devoção a Eucaristia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por seu objeto; é a mais salutar, porque dá o próprio autor da graça; e é a mais suave, pois suave é o Senhor". (São Pio X, o Papa da Eucaristia)
- "A Eucaristia é o sacramento do amor, significa o amor, produz o amor." (São Tomás)
­ "O Senhor confiou-nos o seu Corpo e o seu Sangue em coisas tais que são reduzidas a unidade a partir de muitas outras, porque o pão é um, embora conste de muitos grãos, e o vinho é feito a partir de muitas uvas". (Santo Agostinho)
- "Pela virtude do Sacramento da Eucaristia a alma faz uma refeição espiritual por deleitar-se e inebriar-se pela doçura da bondade divina, segundo o Cântico dos Cânticos. Amigos, comei, bebei, inebriai-vos ó caríssimos". (Suma Teológica III a)
- A Eucaristia é Deus no meio de nós. É o Senhor Jesus presente nos sacrários de nossas Igrejas, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
- É o verdadeiro "Emanuel" , isto é "Deus Conosco".(Mt.1,23)
- "Achareis tudo na Eucaristia: a palavra de conforto, a ciência, os milagres. Sim, até os milagres". (S.Pedro Julião Eymard)
- "Jesus, alimento das almas fortes, fortalecei-me, purificai-me, divinizai-me". (Santa Gema Galgani)
Fonte: Vários Eucaristia
  
Jesus: Pão da Vida Eterna
- Ao tomarmos consciência de nossa missão de cristãos, gostaria muito que voltássemos nossos olhos à Santa Eucaristia, até Jesus que, presente entre nós, tem-nos constituído como membros seus:
"Vós sois o corpo de Cristo e membros unidos a outros membros"
- Nosso Deus decidiu permanecer no Sacrário para alimentar-nos, para fortalecer-nos, para divinizar-nos, para dar eficácia à nossa tarefa e a nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da terra: o Pão da Vida Eterna.
- Este milagre, continuamente renovado, da Sagrada Eucaristia, tem todas as características da forma de atuar de Jesus.
- Perfeito Deus e perfeito homem, Senhor dos Céus e terra, oferece-se como sustento, da maneira mais natural e ordinária. Assim espera nosso amor, desde até quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo: porque, quando há amor os dias voam.
- Vem a mim, memória una, encantadora poesia galega, uma dessas Cantigas de Afonso X, o Sábio.
- A legenda de um monge que, em sua simplicidade, suplicou à Santa Maria poder contemplar o céu, ainda que fosse por um instante apenas. A Virgem acolheu seu desejo, e o bom monge foi trasladado ao paraíso. Quando retornou, não reconhecia a nenhum dos moradores do monastério: sua oração, que a Ele lhe havia parecido brevíssima, havia durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração amante.
- Assim explico eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama aos homens, que nos busca, que nos quer tal como somos – limitados, egoístas, inconstantes –, mas com a capacidade de descobrir seu infinito carinho e de entregar-nos inteiramente a Ele.
- Por amor e para ensinar-nos a amar, Jesus veio à terra e fez-se um entre nós na Eucaristia. "Amando os seus que viviam no mundo, amou-os até o fim"; com essas palavras, começa São João sua narração do que sucedeu aquela véspera da Páscoa, em que Jesus – refere-nos São Paulo –
"tomou o pão, e dando graças, o partiu e disse: tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. E da mesma maneira o cálice, ao fim da ceia, dizendo: este cálice é o sangue da nova aliança; fazei isto quantas vezes o bebereis, em memória de mim".
Escritos de São Jose Maria Escrivá.

Música “Fiel Pelicano”
Fiel Pelicano milagre supremo de amor
Eucaristia meu Deus e Senhor
Banhado de sangue a Ti toda glória e eterno louvor
Glória, glória
Glória, glória
Um Deus que é tão grande se faz tão pequeno assim
Só por amor pra chegar até mim
Que seja assim que venha até mim
E eu vou Te dar glórias
Oração
Eu te adoro com afeto, Deus oculto, que te escondes nestas aparências.
A ti sujeita o meu coração por inteiro e desfalece ao te contemplar.

A vista, o tato e o gosto não te alcançam, mas só com o ouvir-te firmemente creio.
Creio em tudo o que disse o Filho de Deus, nada mais verdadeiro do que esta Palavra da Verdade.

Na cruz estava oculta somente a tua divindade, mas aqui se esconde também a humanidade.
Eu, porém, crendo e confessando ambas, peço-te o que pediu o ladrão arrependido.

Tal como Tomé, também eu não vejo as tuas chagas, mas confesso, Senhor, que és o meu Deus; faz-me crer sempre mais em ti, esperar em ti, amar-te.

Ó memorial da morte do Senhor, pão vivo que dás vida ao homem,
faz que meu pensamento sempre de ti viva, e que sempre lhe seja doce este saber.

Senhor Jesus, Terno Pelicano, lava-me a mim, imundo, com teu sangue, do qual uma só gota já pode salvar o mundo de todos os pecados.

Jesus, a quem agora vejo sob véus, peço-te que se cumpra o que mais anseio: que vendo o teu rosto descoberto, seja eu feliz contemplando a tua glória.

Amém.

Clique aqui e veja também:

Ato de Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Tempo do Espírito Santo

Tudo já foi revelado

Anúncio dos três Anjos

“Senhor, que vosso Amor, Sofrimento e Sangue derramado,

não tenha sido em vão pelas nossas almas e

pelas almas dos Sacerdotes, Filhos Prediletos de Nossa Senhora.”

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dever de sentar-se

Dever ignorado
- Neste século de atividades desordenadas e de velocidades vertiginosas, há uma obrigação bastante desconhecida. E, no entanto, Cristo a menciona por duas vezes (Lc 14, 28-33): é o Dever de Sentar-se.
- Acredito não fazer um julgamento temerário ao afirmar que os melhores esposos cristãos, aqueles mesmo que nunca esquecem o dever de se ajoelhar, cometem muitas vezes o pecado de não se sentarem.
- Antes de empreenderdes a construção do vosso lar, confrontastes sem dúvida os vossos pontos de vista, pesastes os vossos recursos materiais e espirituais, elaborastes um plano, mas, depois que vos entregastes ao trabalho, não houve da vossa parte negligência em vos sentardes juntos a examinar a tarefa já realizada, reencontrar o ideal entrevisto, consultar o Mestre da obra?
- Sei das objeções e dificuldades, mas sei também que a casa desmorona um dia se não tivermos vigiando a sua estrutura (Mt 7, 24-27).
- No lar que não encontra tempo para uma pausa destinada a reflexão, frequentemente:
·         a desordem material e moral se introduz insidiosamente;
·         a rotina se apodera da oração comum, das refeições e de todos os ritos familiares;
·         a educação fica reduzida a reflexos de pais mais ou menos nervosos;
·         a união conjugal fica abalada.
- Estas deficiências e muitas outras se observam, não só nos casais sem formação, naqueles que ignoram os problemas da educação e da espiritualidade familiar, mas muitas vezes naqueles mesmos que são considerados como competências em ciências familiares e o são na realidade... teoricamente.
- Por não tomarem a distância necessária a uma boa visão, os esposos não veem mais o que qualquer visita percebe logo ao transpor o limiar da casa; o desleixo que faz objeto da conversa dos amigos, por vezes desolados, mas evitando falar aos interessados muitas vezes incapazes de compreensão ou simplesmente susceptíveis.
- Houve casais que compreenderam o perigo, encararam e adotaram vários meios para combatê-lo. Um deles dizia-me recentemente, depois de fazer a experiência, quanto é útil para os esposos, abandonarem todos os anos os filhos e irem juntos repousar ou fazer uma viagem de uma ou duas semanas.
- Mas, pensareis talvez ao ler-me, não é dado a todo mundo ter a disposição pessoal, amigos ou parentes a quem se possam confiar assim as crianças. Há, entretanto, outras soluções.
- Três famílias se associaram para as férias, foram para o mesmo lugar: cada casal pôde ausentar-se durante uma semana, deixando aos outros dois o cuidado dos filhos.

- Para evitar o perigo da rotina no lar, há outro recurso a respeito do qual quero vos entreter um pouco mais longamente:
·         Tomai a vossa ‘agenda’ e assim como nela seria inscrito eventualmente um compromisso qualquer, seja um concerto ou uma visita a amigos, anotai um encontro convosco mesmo; e fique bem estipulado que estas duas ou três horas são sagradas, e que por nada neste mundo vos faria suprimir esse ‘encontro’, como não suprimiriam um espetáculo na cidade ou um jantar de amigos.

Como utilizar estas horas?
·         Em primeiro lugar, ireis tomar a decisão de que não estais com pressa, uma vez que não é costume.
·         Mudai de ambiente; é preciso a qualquer preço modificar o quadro habitual e esquecer as preocupações.
·         Leiam, juntos, um capitulo bem escolhido de um livro propositalmente posto em reserva para esta hora privilegiada (pode ser a Bíblia, a Imitação de Cristo... ou qualquer leitura espiritual de sua predileção).
·         Fazei longamente uma oração: que cada qual faça, quanto possível, em voz alta, uma oração pessoal e espontânea; esta forma de oração, sem condenar as outras, aproxima milagrosamente os corações.
·         Penetrando assim na paz do Senhor, comunicai-vos um ao outro aqueles pensamentos, aquelas queixas, aquelas confidências que não é fácil nem recomendável fazer no decurso das jornadas, ativas e ruidosas e que, no entanto, seria perigoso fechar no segredo do coração, pois que, bem o sabeis, há ‘silenciosos inimigos do amor’.
·         Não vos detenhais somente sobre vós mesmos, nem sobre as preocupações atuais, mas fazei uma excursão às fontes de vosso amor, reconsiderando o ideal vislumbrado então, na época em que juntos e com passo decidido empreendestes a marcha pela estrada.
·         ‘Renovai o vosso fervor e o sentimento de vossas almas’(leia Efésios 4, 22-32): É preciso crer naquilo que fazemos e fazê-lo com entusiasmo.
·         Voltai para o presente, confrontai ideal e realidade, fazei o exame de consciência de vossa própria família (não o vosso exame de consciência pessoal) e tomai as resoluções práticas e oportunas para curar, consolidar, rejuvenescer, arejar, abrir o vosso lar. Empregai neste exame lucidez e sinceridade; remontai às causas do mal diagnosticado.
·         Meditar alguns instantes sobre cada um de vossos filhos, pedindo ao Senhor que ponha ‘suas próprias vistas dentro de vosso coração’ segundo a sua promessa, a fim de que possais vê-los e amá-los como Ele próprio, a fim de conduzi-los segundo as suas vistas.
·         Finalmente, perguntai a vós mesmos se Deus é o primeiro servido em vosso lar.
·         Se sobrar tempo, fazei aquilo que bem entenderdes, mas eu vos suplico, não retorneis às banalidades a rádio ou TV.

Não tendes mais nada a dizer?
·         Calai-vos juntos, este momento também é de grande proveito.
·         Será de grande importância fazer por escrito um pequeno relatório daquilo que tiver sido descoberto, estudado, decidido, no decorrer do encontro, mas isto poderá ser feito depois, por um dos dois e será lido por ambos, juntos, no próximo encontro.

- O que faz objeto destas minhas palavras, nada mais é do que um meio de conservar jovem e vivo o vosso amor e o vosso lar; há seguramente muitos outros.
- Adotado por numerosos casais que eu conheço, já deu provas de sua eficiência.

Padre Henri Caffarel-Fundador das Equipes de Nossa Senhora (L’Anneau d’Or nº 5/Novembro 1945)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Do Papai para os filhos


Exortação do Pai aos filhos
- Vinde agora aprender, filhos meus o que vos pede vosso Pai como prova de amor: bem sabeis que a disciplina é necessária no exército e o regulamento na família bem ordenada.
- Também na grande família de Jesus Cristo impõe-se uma Lei, mas uma Lei cheia de suavidade.
- Na ordem humana os filhos usam sempre o nome do pai, sem o que não poderiam ser reconhecidos como da sua família. Assim, os filhos que são Meus usam o nome de Cristãos, que lhes é conferido pelo Sacramento do Batismo, ao nascerem.
- Vós, que recebestes este nome, sois meus filhos, tendes direito a todos os bens de Vosso Pai...

- Sei que não Me conheceis nem Me tendes amor, antes, pelo contrário, Me odiais e perseguis...mas Eu, vos amo com amor infinito e quero dar-vos parte daquela herança a que tendes direito.
Crede no Meu Amor e na Minha Misericórdia...
Vós Me ofendestes: Eu vos perdôo...
Vós Me perseguistes: Eu vos amo...
Vós Me feristes com Palavras e com ações...Eu quero fazer-Vos bem e abrir para Vós os meus tesouros.
- Não penseis que ignoro como até aqui vivestes: sei que desprezastes as minhas graças, talvez mesmo tenhas profanado Meus Sacramentos. Pois Eu vos perdôo.

- E agora, se quereis viver felizes na terra e assegurar ao mesmo tempo a vossa eternidade, fazei o que vou dizer-vos:
- Sois pobres?
- Esse trabalho que vos é imposto pela necessidade, fazei-o com submissão e ficai sabendo que também Eu vivi trinta anos sujeito à mesma lei, porque fui pobre e até muito pobre.
- Não olheis aos vossos patrões como tiranos...não desejeis a sua desgraça, mas fazei valer os seus interesses e sede fiéis.
- Sois ricos?
- Tendes por vossa conta operários, servos?
- Não exploreis o seu trabalho...remunerai o seu labor segundo a justiça e provai-lhes a vossa afeição e a vossa bondade, porque, se tendes uma alma imortal, eles também a têm; se recebestes os bens que possuís, não foi somente para vosso gozo e bem-estar pessoais, mas a fim de que, administrando-os com prudência, possais exercer a caridade para com o próximo.
- Depois de terdes uns e outros, aceitado a submissão a lei do trabalho, reconhecei humildemente a existência de um Ser que está acima de tudo o que é criado. Esse Ser é o Vosso Deus e, ao mesmo tempo, Vosso Pai.

- Como Deus, exige que cumprais a sua Lei Divina.
- Como Pai, pede-vos filial submissão aos seus Mandamentos.
- Assim, depois de terdes passado uma semana inteira nos vossos trabalhos, nos vossos negócios, nos vossos recreios lícitos, pede-vos que deis uma hora ao menos, ao cumprimento do seu preceito. Será exigir muito?
- Ide pois á sua Casa, a Igreja. Ele lá vos espera dia e noite; e, em cada domingo ou dia de festa dai-lhe essa hora, assistindo ao mistério de Amor e de Misericórdia que se chama Missa.
- Durante ela, falai-Lhe de tudo: da vossa família, dos vossos filhos, dos vossos negócios, dos vossos desejos...apresentai-Lhe as vossas penas, as vossas dificuldades, os vossos sofrimentos...
- Se soubésseis como Ele vos ouvirá e com que Amor vos atenderá.

- Talvez Me diga: Não sei participar da Missa...há tanto tempo não entro numa Igreja.
- Não vos atemorizeis; vinde! Passai simplesmente essa hora a meus pés...deixai que a consciência vos diga o que deveis fazer e não cerreis os ouvidos à sua voz...abri vossa alma...então Minha graça vos falará...mostrar-vos-á, pouco a pouco como deveis proceder em cada circunstância de vossa vida, como haveis de comporta-vos com vossa família ou nos vossos negócios...como deveis educar os vossos filhos, amar os vossos inferiores, respeitar os superiores.
- Ele vos dirá, talvez, que deveis abandonar esta empresa, quebrar aquela amizade má, afastar-vos energicamente daquela reunião perigosa.
- Ela vos dirá que odiais tal pessoa sem razão, e que, ao contrário, desta pessoa que frequentais e amais, deveis separar-vos e fugir dos seus conselhos...
- Experimentai e, pouco a pouco, vereis como se vai estendendo a cadeia das minhas graças. Porque acontece com o bem, como com o mal, basta começar. Os anéis da cadeia prendem-se uns aos outros.
- Se HOJE ouvirdes a minha graça e a deixardes trabalhar em vós, amanhã a ouvireis melhor; mais tarde, ainda melhor, e assim, de dia para dia, a Luz aumentará, a paz crescerá e preparareis a vossa felicidade eterna.

- Porque o homem não foi criado para ficar sempre neste mundo. É feito para a eternidade.
- Sendo imortal, deve portanto viver, não para aquilo que morre, mas para o que permanecerá...
- Juventude, riqueza, sabedoria, glória humana, tudo isso passa e acaba...só Deus subsiste por toda a eternidade.

- Se o mundo e a sociedade estão repletos de ódios e em lutas continuas, povos contra povos, nações contra nações e indivíduos contra indivíduos, é porque o grande fundamento da fé quase desapareceu.
- Reanime a fé, a paz voltará e a caridade reinará.
- A fé não prejudica a civilização e não se opõe ao progresso, pelo contrário, quanto mais se enraíza nos indivíduos e nos povos, mais crescem neles a sabedoria e a ciência, porque Deus é Sabedoria e Ciência infinitas.

O sentido da Paternidade de Deus
- Gosto que Me chames de PAI.
- Quando Me dás o nome de PAI, Meu Coração se sente obrigado a cuidar de ti.

- Aqui na terra, quando a criança começa a falar e pronunciar esta palavra tão terna:“PAI”, os pais transbordam de alegria, abrem-lhe os braços e apertam-na ao coração com tanto amor, que todos os prazeres do mundo nada são perto de tal felicidade.
- Se o pai e a mãe da terra são assim, como não será Aquele que É ao mesmo tempo PAI, MÃE, DEUS, CRIADOR, SALVADOR e ESPOSO; Aquele cujo coração não tem rival em ternura e amor.

- Alma querida, quando te achares angustiada e oprimida, vem, corre a Mim, chama-me “PAI” e repousa em meu coração.
- Se não podes no meio de teu trabalho lançar-te a meus pés como gostarias, repete apenas isto: “PAI”.
- Então ajudar-te-ei, sustentar-te-ei, guiar-te-ei e te consolarei.

“Vós Me chamareis Meu Pai” Jeremias 3,4; 19

De Jesus a Josefa da Sociedade do Sagrado Coração

no Livro “Apelo ao amor” páginas 474; 521-525.

Clique aqui e veja também:


“Senhor, que vosso Amor, Sofrimento,

Sangue derramado e Morte na Cruz,

não tenha sido em vão pelas nossas almas e

pelas almas dos Vossos Sacerdotes,

Filhos Prediletos de Nossa Senhora.”

“Senhor, sou teu servo, filho de Tua Serva.”