“Que este Mês de Maio, Consagrado a Mim de modo particular, seja para vós uma preciosa ocasião para vos entregardes a Mim, / com a oferta de pequenas flores de mortificação, / com a recitação frequente do Santo Terço / e vivendo mais intensamente a Consagração ao Meu Coração. | Mensagem: Mês de Maio.
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sábado, 2 de setembro de 2017
domingo, 27 de agosto de 2017
Reparar os pecados desta hora
Reparar os pecados desta hora
-
Ó Deus infinitamente Santo!
-
Pai Infinitamente Misericordioso, eu vos adoro!
-
Desejo reparar todos os ultrajes que recebeis dos pecadores:
·
em todos os
lugares da terra,
·
em todos os
momentos do dia e da noite.
·
Mas, sobretudo, ó
Meu Pai, quisera reparar as ofensas e pecados que se cometem nesta hora.
-
Para isso, Vos apresento todos os Atos de Adoração e Reparação das almas que
vos amam e sobretudo o Holocausto Contínuo do Vosso Divino Filho, Imolando-Se
sobre o altar em todos os recantos da terra e em cada instante desta hora.
-
Ó Pai Terno e Compassivo!
-
Recebei este Sangue Divino e Puríssimo em reparação de todos os ultrajes que
Vos fazem os homens, e por Ele, perdoai-Lhes os pecados e usai para com eles de
misericórdia.
Amém.
Apelo ao Amor pg 356 / Mensagem do Coração de Jesus
ao Mundo e sua mensageira Irmã Josefa Menendez
domingo, 29 de junho de 2014
Jesus, quem é?
São
Paulo expõe o primado de Cristo no qual podemos fazer a leitura em forma de
oração:
[Dou graças ao Pai] “que nos arrancou do poder das trevas e nos
transportou para o Reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção –a
remissão dos pecados.
[Na ordem da criação natural]:
- Ele é a imagem do Deus
invisível, o Primogênito de toda criatura, porque Nele foram
criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis:
Tronos, Soberanias, Principados, Autoridades, tudo foi criado por Ele
e para Ele.
- Ele é antes de tudo e tudo Nele subsiste.
[Na ordem da recriação sobrenatural, que
é a redenção]:
- Ele é a Cabeça da Igreja, que é
seu Corpo.
- Ele é o Principio, o Primogênito dos mortos, pois Nele aprouve Deus fazer habitar toda a Plenitude e reconciliar por Ele e para Ele todos os seres, os da terra e os dos céus, realizando a paz pelo sangue da sua cruz”.
“Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus Todo Poderoso:
- Aquele que era,
- Aquele que é,
- Aquele que vem”
Digno é o Cordeiro Imolado de receber:
- o Poder,
- a Riqueza,
- a Sabedoria,
- a Força,
- a Honra,
- a Glória,
- o Louvor e
- o Domínio pelos séculos dos séculos,
amém”.
(Colossenses 1, 13-20 | Apocalipse 4 e 5)
terça-feira, 6 de maio de 2014
Amor a Palavra (Santo Afonso)
Quem ama a
Jesus Cristo crê em todas as suas Palavras
1. Quem ama uma pessoa, acredita em
tudo o que ela diz. Por isso, quanto maior é o amor de alguém a Jesus Cristo,
tanto mais firme e viva é a sua fé. O bom ladrão, vendo nosso Redentor morrendo
na cruz sem culpa e sofrendo com tanta paciência, começou a amá-lo. Movido por
esse amor e iluminado pela luz divina, acreditou que ele era verdadeiramente o
Filho de Deus; por essa razão pediu-lhe que se lembrasse dele, quando entrasse
em seu reino.
2. A fé é o
fundamento da caridade, mas depois é a caridade que aperfeiçoa a fé. Quem mais
perfeitamente ama a Deus, mais perfeitamente crê. A caridade faz que o homem
creia, não só com a inteligência, mas também com a vontade. Assim fazem os
pecadores que sabem serem mais que certas as verdades da fé, mas não querem
viver conforme os mandamentos divinos. Eles têm uma fé muito fraca. Se tivessem
uma fé viva, crendo que a graça divina é um bem maior de todos os bens e que o
pecado é um mal maior do que todos os males, por nos privar da graça de Deus,
com certeza mudariam de vida.
Se preferem
os míseros bens deste mundo em vez de Deus, é porque não creem ou creem muito
fracamente. Os que acreditam não só com a inteligência, mas também com a
vontade, de modo que não só creem, mas querem crer num Deus que se revela pelo
amor que lhes tem, e gostam de crer em Deus, estes, sim, acreditam
perfeitamente. Por isso procuram conformar sua vida com as verdades que creem.
Maus costumes
3. A falta de fé, naqueles que vivem em pecado, não nasce
da obscuridade da fé. Embora Deus tenha desejado que as coisas da fé nos fossem
em grande parte incompreensíveis e ocultas, para que tivéssemos merecimento em
crer, contudo as verdades de fé se tornam evidentes pelos sinais que as
manifestam. Não acreditar nelas seria não só imprudência, mas também falta de
religião e loucura.
A fraqueza da fé de muitos nasce de seus maus costumes. Quem
despreza a amizade de Deus para não se privar dos prazeres ilícitos, desejaria
que não houvesse lei que os proibisse, nem castigo para os que pecam. Faz tudo
para evitar a reflexão sobre as verdades eternas, a morte, o juízo, o inferno,
a justiça divina. Tudo isso lhe causa muito medo e torna amargos os seus
prazeres. Espreme, então, o cérebro procurando razões, ao menos prováveis, para
se persuadir ou se convencer de que não existe alma, nem Deus, nem inferno. Assim
poderiam viver e morrer como o animal que não conhece lei nem razão.
4. A dissolução dos costumes é a fonte donde nascem e
saem todos os dias tantos livros e sistemas materialistas, indiferentistas, deístas
e naturalistas. Uns negam a existência de Deus; outros negam a Providência
Divina, dizendo que Deus, depois de criar os homens, não se importa mais com
eles, sendo-lhes indiferente se o amam ou se o ofendem, se os homens se salvam
ou se perdem. Outros negam a bondade divina afirmando que Deus criou muitas
almas para o inferno, forçando-as ele mesmo a pecarem para que assim se
condenem e o amaldiçoem para sempre no fogo eterno.
5. Tudo isso é ingratidão e maldade dos homens! Deus os
criou por sua misericórdia para os fazer eternamente felizes no céu. Encheu-os
de tantas luzes, benefícios e graças, para que alcançássemos a vida eterna. Para
esse mesmo fim ele os remiu com tantas dores e com tanto amor. E os homens se
esforçam por não acreditar em nada, para se entregarem aos vícios e viverem a
vontade.
Mas, não adianta! Por mais esforços que façam, nunca
esses infelizes poderão libertar-se do remorso da má consciência e do temor da
justiça divina. Certamente não poriam em dúvida as verdades de fé e
acreditariam firmemente em todas as verdades reveladas por Deus, se deixassem
os vícios e se dedicassem a amar a Jesus Cristo.
Verdades eternas
6. Quem ama a Jesus Cristo de todo o coração, tem sempre
diante dos olhos as verdades eternas e por elas regula suas ações.
Quem ama a Jesus Cristo, entende muito bem o que diz a
escritura: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade” Eclo 1,2
Toda a grandeza terrena é fumaça, engano e lodo; o único
bem e felicidade de uma alma consiste em amar seu Criador e em fazer-lhe a
vontade. Nós somos o que somos diante de Deus. De nada vale ganhar todo o
mundo, se a alma se perde. Todos os bens da terra não podem contentar o coração
do homem; só Deus o satisfaz; em resumo, é preciso deixar tudo para ganhar
tudo!
7. A caridade tudo crê. Há cristãos que não são
perversos, como aqueles dos quais falamos, os quais não creem em nada para
viverem nos vícios sem remorsos e com mais liberdade. Existem cristãos que
acreditam, mas têm uma fé fraca. Creem nos sacrossantos mistérios, creem nas
verdades reveladas do evangelho: a Santíssima Trindade, a Redenção, os
Sacramentos e outras; mas não creem em todas.
Jesus Cristo disse: “Felizes os pobres, felizes os que
choram, felizes os que sofrem perseguições, felizes vós, quando vos
amaldiçoarem e disserem todo o mal contra vós”. Foi assim que falou Jesus no
Evangelho. Mas como se pode afirmar que creem no Evangelho os que dizem: “Felizes
os ricos, felizes os que não sofrem, felizes os que procuram prazeres,
infelizes os que são perseguidos e maltratados pelos outros?”. É forçoso dizer
destas pessoas que, ou não creem no Evangelho ou só creem em parte.
Quem crê em tudo, aceita como felicidade e graça de Deus
o ser pobre, o estar doente, o ser mortificado, desprezado e maltratado pelos
homens. Assim crê e assim fala quem crê em tudo o que o Evangelho diz. Essa pessoa
tem o verdadeira amor a Jesus Cristo.
Oração
Meu amado Redentor, vida de minha alma, eu creio que sois
o único bem de ser amado. Creio que sois aquele que me tendes mais amor, porque
chegastes a morrer consumido de dores por mim, só por amor.
Creio que nem nesta vida nem na outra, não há maior
felicidade do que vos amar e fazer a vossa vontade. Tudo isso creio firmemente
e, por isso, a tudo renuncio par ser todo vosso e só a vós possuir. Ajudai-me
pelos méritos de vossa paixão e fazei-me ser como desejais que eu seja.
Verdade infalível,
eu creio em vós.
Misericórdia
infinita, eu confio em vós.
Bondade infinita,
eu vos amo.
Amor infinito que
vos destes todo a mim na vossa paixão e no sacramento da Eucaristia, eu me dou
todo a vós.
Também a vós me
recomendo, Maria, Mãe de Deus, refúgio dos pecadores.
Amém.
A Prática de amor a Jesus Cristo Cap XV–
Santo Afonso Maria de Ligório
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Mérito no sofrimento (Santo Afonso)
Mérito no
Sofrimento
6. Quantos méritos se podem ganhar só
em suportar com paciência as doenças! Suportando com paciência as dores de
nossas doenças, tecemos uma grande parte e talvez a maior parte da coroa que
Deus nos prepara no céu.
- S.Liduvina, depois de ter
suportado tantas doenças, tão dolorosas, desejava morrer mártir por Jesus
Cristo. Um dia, suspirando por esse martírio, entendeu que uma bela coroa,
ainda inacabada, estava sendo preparada para ela. Ansiosa para que fosse
terminada, suplicou ao Senhor o aumento de suas dores. Jesus a ouviu... sofreu
mais ainda e pouco depois morreu.
7.Para as pessoas que amam ardentemente a Jesus Cristo,
como são leves e agradáveis as dores e os desprezos! Por isso os mártires iam
ao encontro das torturas, unhas de ferro, chapas incandescentes e espadas, com
tanta alegria.
- S.Prosdócimo, mártir: “Atormentem-me
quanto quiserem, mas fiquem sabendo que para quem ama a Jesus Cristo não existe
coisa mais desejável do que sofrer por seu amor”
- S.Gordiano: “Tu que me
ameaças com a morte, mas o que me desagrada é que não posso morrer por Jesus
Cristo senão uma só vez”.
Mas, pergunto eu, por que os mártires falavam assim?
Porque eram insensíveis aos sofrimentos ou tinham perdido o juízo?
- Não, responde São Bernardo,
de maneira alguma, “Não foi a loucura que fez isso, mas sim o amor”. Eles não
eram loucos. Sentiam as dores dos tormentos, mas porque amavam a Deus,
consideravam grande vantagem sofrer e perder tudo, até mesmo a própria vida,
por amor de Deus.
Nossa morte
8.Principalmente no tempo da doença, devemos estar
prontos para aceitar a morte, aquela morte que é da vontade de Deus. Temos de
morrer. Nossa vida vai terminar na última doença e não sabemos qual delas nos
levará a sepultura. Portanto, é necessário que nos preparemos em todas as
enfermidades para abraçar a morte que Deus nos tem destinado.
- Algum doente poderá dizer:
- Mas eu fiz tantos pecados e nenhuma penitência! Queria viver,
não por viver, mas para dar alguma satisfação a Deus antes de morrer.
- Dize-me, meu irmão, como sabes que, vivendo, farás penitência e
não te comportarás pior que antes? Neste momento podes esperar que Deus te
tenha perdoado. Mas que melhor penitência do que aceitar com resignação a
morte, se Deus assim o quer?
- S.Luis Gonzaga que morreu
aos 23 anos, abraçou a morte alegremente, dizendo: “Encontro-me agora, assim
espero, na graça de Deus. Mais tarde não sei o que será de mim. Morro contente,
se nesta hora Deus quiser me chamar para a outra vida.
- S.João A’Vila dizia que uma
pessoa, encontrando-se com boas disposições, mesmo medíocres, deve desejar a
morte par sair do perigo em que sempre vivemos neste mundo, de poder pecar e
perder a graça de Deus.
9.Devido a nossa fragilidade, não podemos viver nesta
terra sem cometer, ao menos, pecados veniais. Por isso, ao menos, por esse
motivo, de não ofender a Deus, deveríamos abraçar com alegria a morte.
- Se amamos a Deus de verdade,
devemos ardentemente desejar vê-lo e amá-lo com todas as forças do céu. Isso
ninguém pode fazer perfeitamente nesta vida. Mas, se a morte não nos abre a
porta, não podemos entrar no paraíso.
- S.Agostinho: “Morra eu,
Senhor, para vos ver”.
- Senhor, fazei-me morrer
porque, se não morro, não posso vos amar e vos ver face a face.
A pobreza
10.Precisamos praticar a paciência, suportando a pobreza.
- É certo que é muito
necessário praticar a conformidade, quando nos faltam os bens materiais.
- S.Agostinho: “Quem não tem
Deus, não tem nada; quem tem Deus, tem tudo”. Possuindo Deus e estando unido a sua
vontade, encontramos nele todos os bens.
- S.Francisco: descalço,
vestido com uma roupa pobre, pobre de tudo e que ao dizer: “Meu Deus e meu
tudo”, achava-se o mais rico de todos os reis da terra. Chama-se pobre quem
deseja bens que não possui.
Mas quem não
deseja nada e está contente com sua pobreza, é perfeitamente rico.
- S.Paulo “Não tendo nada, mas
possuindo tudo” IICor 6,10. Quem ama a Deus de verdade, diz quando lhe faltam
os bens temporais: “Meu Jesus, só tu me bastas” e fica contente.
Os santos não só tiveram paciência na pobreza, mas
procuraram também desfazer-se de tudo, para viverem desapegados e unidos só a
Deus. Se não temos o espirito de renunciar a todas as coisas do mundo, ao menos
contentemo-nos com a situação em que o Senhor nos quer. Não tenhamos ansiedade
para adquirir as riquezas da terra, mas sim as do céu, imensamente maiores e
eternas. Convençamo-nos do que diz Santa Tereza: “Quanto menos tivermos aqui,
mais possuiremos lá”
11.S.Boaventura: A abundância dos bens temporais é um
empecilho para a alma, impedindo-a de voar para Deus. Pelo contrário, escreve
S.João Climaco que a pobreza é um meio de caminhar para Deus sem impedimentos.
“Bem aventurados os pobres de
espírito, porque deles é o reino dos céus” Mt 5,3 Para as outras bem
aventuranças, dos mansos, dos puros de coração, está prometido o céu, isto é, a
felicidade do céu é ainda nesta vida: ‘deles é o reino dos céus’. Ainda nesta
vida os pobres gozam de um paraiso antecipado. “Pobres de espírito” quer dizer:
não só são pobres das coisas da terra, mas também não as cobiçam. Vivem
contentes, possuindo o que lhes basta para se alimentar e se vestir. “Tendo,
pois, de que nos sustentar e cobrir, contentemo-nos com isto” ITm6,8
- S.Lourenço Justiniano:
“Feliz pobreza, que nada possui e nada tem! É sempre feliz e sempre abundante;
todos os incômodos que experimenta faz com que sirvam para o bem da alma”
- S.Bernardo: “O avarento está
sempre faminto como um mendigo, nunca chega a ficar satisfeito com os bens que
deseja. O pobre, como senhor de tudo, os despreza, pois não deseja nada”
12.Se a pobreza não fosse um grande bem, Jesus Cristo não
a teria escolhido para si, nem a teria deixado em herança para os seus preferidos.
De fato, os santos, vendo Jesus tão pobre, amaram tanto a pobreza.
- O próprio São Paulo nos
alerta contra a cobiça de enriquecimento como laço do demônio para perder os
homens: “Porque os que querem fazer-se ricos, caem na tentação e no laço do
demônio e em muitos desejos inúteis e perniciosos, que submergem os homens no
abismo da morte e da perdição”.
- Deus só nos baste!
Bastem-nos os bens que ele nos dá. Alegremo-nos de sermos pobres quando nos
faltar o que queríamos. Aí é que está o mérito: Não é pobreza que é considerada
virtude, mas sim o amor a pobreza.
- Muitos são pobres, mas
porque não amam a sua pobreza, não tem nenhum mérito.
A Prática de amor a Jesus Cristo Cap XIV–
Santo Afonso Maria de Ligório
sábado, 26 de abril de 2014
Novena Divina Misericórdia, 9º dia
Nono Dia:
Meditação: ajuda às almas tíbias
§1228 - Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha
misericórdia. Essas almas ferem mais dolorosamente o Meu coração. Foi da alma
tíbia que a Minha alma sentiu repugnância no Jardim das Oliveiras. Elas Me
levaram a dizer: Pai, afasta de Mim este cálice, se assim for a Vossa vontade.
Para elas, a última tábua de salvação é recorrer à Minha misericórdia.
- Ó compassivo Jesus, Tu que és a própria compaixão,
trago à mansão do Teu compassivo Coração, as almas tíbias. Que se aqueçam no
fogo do Teu amor puro, essas almas geladas que, semelhantes a cadáveres, Te
enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usa a força da Tua
misericórdia, as atrai até o fogo do Teu amor e concede-lhes o amor santo,
porque Tu podes tudo.
O fogo e o gelo não podem ser unidos, porque ou o fogo se
apaga, ou o gelo se derrete;
mas a Tua misericórdia, ó Deus, pode auxiliar
indigências ainda maiores.
-Eterno Pai, olhai com
Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração
compassivo de Jesus. Pai de misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão
de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na cruz, permiti que também elas
glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia. Amém.
Oração para todos os dias
Ó dia eterno, ó dia desejado,
espero por ti com saudade e ansiedade,
O amor afastará logo os véus, e
Tu serás a minha salvação.
Ó dia lindíssimo, momento
incomparável em que verei, pela primeira vez, a meu Deus, esposo da minha alma
e Senhor dos senhores, sinto que o terror não dominará minha alma.
Ó dia soleníssimo, ó dia luminoso,
em que a alma conhecerá a Deus em Seu poder e mergulhará toda em Seu amor, e
conhecerá que já passaram as penúrias do exílio.
Ó dia feliz, ó dia abençoado em
que meu coração se inflamará de um calor eterno, porque já agora Te pressinto,
embora os véus, Tu és para mim, ó Jesus, enlevo e encanto na vida e na morte
Ó dia, pelo qual espero a vida
toda, Eu te espero tanto, ó Senhor; porque unicamente a Ti desejo: Tu és no meu
coração, e tudo a mais, é o nada.
Ó dia de delicias, de eternas
suavidades, Deus de grande majestade, Esposo meu, Tu sabes que nada satisfará
um coração virginal, Em Teu doce Coração reclino o meu rosto. Amém. . §1230
Diário de Santa Faustina
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Novena Divina Misericórdia, 8º dia
Oitavo Dia:
O Purgatório
§1226 - Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do
purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Que as torrentes do
Meu sangue refresquem o seu ardor. Todas essas almas são muito amadas por Mim.
Elas pagam as dívidas à Minha justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio.
Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas.
Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a
esmola do espírito e pagarias as suas dívidas à Minha Justiça.
- Misericordiosíssimo Jesus, Tu que queres
misericórdia, eis que estou trazendo à morada do Teu compassivo Coração, as
almas do Purgatório; almas que Te são muito queridas e que, no entanto, devem
reparar a Tua justiça. Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do Teu
Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali, seja
glorificado o poder da Tua misericórdia.
Do terrível ardor do fogo do purgatório
ergue-se um lamento [das almas] à Tua misericórdia;
e recebem consolo, alívio e
conforto na torrente derramada do Sangue e da Água.
- Eterno Pai, olhai com
olhar da Vossa misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão
encerradas no Coração compassivo de Jesus.
- Suplico-Vos que, pela dolorosa
paixão de Jesus, Vossa Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a
Sua Santíssima Alma mostreis a Vossa misericórdia às almas que se encontram sob
o olhar da Vossa justiça.
- Não olheis para elas de outra
forma, senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós
cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém.
Oração para todos os dias
Ó dia eterno, ó dia desejado,
espero por ti com saudade e ansiedade,
O amor afastará logo os véus, e
Tu serás a minha salvação.
Ó dia lindíssimo, momento
incomparável em que verei, pela primeira vez, a meu Deus, esposo da minha alma
e Senhor dos senhores, sinto que o terror não dominará minha alma.
Ó dia soleníssimo, ó dia luminoso,
em que a alma conhecerá a Deus em Seu poder e mergulhará toda em Seu amor, e
conhecerá que já passaram as penúrias do exílio.
Ó dia feliz, ó dia abençoado em
que meu coração se inflamará de um calor eterno, porque já agora Te pressinto,
embora os véus, Tu és para mim, ó Jesus, enlevo e encanto na vida e na morte
Ó dia, pelo qual espero a vida
toda, Eu te espero tanto, ó Senhor; porque unicamente a Ti desejo: Tu és no meu
coração, e tudo a mais, é o nada.
Ó dia de delicias, de eternas
suavidades, Deus de grande majestade, Esposo meu, Tu sabes que nada satisfará
um coração virginal, Em Teu doce Coração reclino o meu rosto. Amém. . §1230
Diário Santa Faustina
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Novena Divina Misericórdia, 6º dia
Sexto Dia - Meditação:
Jesus, eu confio em Vós
§1220 - Hoje, traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas
das criancinhas, e mergulha-as na Minha misericórdia. Essas almas são as mais
semelhantes ao Meu Coração. Elas Me confortaram na amarga paixão da Minha
agonia. Vi que no futuro iriam velar junto aos Meus altares como anjos
terrestres. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz
de aceitar a Minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.
- Misericordiosíssimo Jesus,
que dissestes - “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”, aceita
na morada do Teu compassivo Coração, as almas mansas e humildes e as almas das
criancinhas. Essas almas encantam todo o Céu e é a especial predileção do Pai
Celestial; são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o
próprio Deus se deleita.
- Estas almas têm morada
permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e
misericórdia pelos séculos.
- A alma verdadeiramente humilde
e mansa já respira aqui na terra o ar do paraíso, e o perfume do seu coração
humilde encanta o próprio Criador.
- Eterno Pai, olha com o
olhar da Vossa misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das
criancinhas que estão encerradas na morada compassiva do Coração de Jesus.
Essas almas são as mais semelhantes ao Vosso Filho. O perfume dessas almas
eleva-se da terra e alcança o Vosso trono. Pai de misericórdia e de toda
bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes por essas almas;
abençoai o mundo todo para que as almas cantem a glória juntamente à Vossa
misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
Oração para todos os dias
Ó dia eterno, ó dia desejado,
espero por ti com saudade e ansiedade,
O amor afastará logo os véus, e
Tu serás a minha salvação.
Ó dia lindíssimo, momento
incomparável em que verei, pela primeira vez, a meu Deus, esposo da minha alma
e Senhor dos senhores, sinto que o terror não dominará minha alma.
Ó dia soleníssimo, ó dia luminoso,
em que a alma conhecerá a Deus em Seu poder e mergulhará toda em Seu amor, e
conhecerá que já passaram as penúrias do exílio.
Ó dia feliz, ó dia abençoado em
que meu coração se inflamará de um calor eterno, porque já agora Te pressinto,
embora os véus, Tu és para mim, ó Jesus, enlevo e encanto na vida e na morte
Ó dia, pelo qual espero a vida
toda, Eu te espero tanto, ó Senhor; porque unicamente a Ti desejo: Tu és no meu
coração, e tudo a mais, é o nada.
Ó dia de delicias, de eternas
suavidades, Deus de grande majestade, Esposo meu, Tu sabes que nada satisfará
um coração virginal, Em Teu doce Coração reclino o meu rosto. Amém. . §1230
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Novena Divina Misericórdia, 4º dia
Quarto Dia:
A Igreja é missionária
§1216- Hoje, traze-me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e
nos quais pensei na Minha amarga paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu
Coração. Mergulha-os no mar da Minha Misericórdia.
- Misericordiosíssimo Jesus, Tu que és a luz do mundo
todo, aceita na morada do Teu compassivo Coração, as almas dos pagãos que ainda
não Te conhecem. Que os raios da Tua graça os iluminem para que também eles,
juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Tua Misericórdia, e não os deixe
sair da morada do Teu compassivo Coração.
Que a luz do Teu amor Ilumine as
trevas das almas!
Faze que essas almas Te conheçam e glorifiquem a Tua
misericórdia, juntamente conosco!
- Eterno Pai, olhai com o
olhar da Vossa misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não
Vos conhecem, mas que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as
à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos;
fazei com que também elas glorifiquem a prodigalidade da Vossa Misericórdia,
por toda a eternidade. Amém.
Oração para todos os dias
Ó dia eterno, ó dia desejado,
espero por ti com saudade e ansiedade,
O amor afastará logo os véus, e
Tu serás a minha salvação.
Ó dia lindíssimo, momento
incomparável em que verei, pela primeira vez, a meu Deus, esposo da minha alma
e Senhor dos senhores, sinto que o terror não dominará minha alma.
Ó dia soleníssimo, ó dia luminoso,
em que a alma conhecerá a Deus em Seu poder e mergulhará toda em Seu amor, e
conhecerá que já passaram as penúrias do exílio.
Ó dia feliz, ó dia abençoado em
que meu coração se inflamará de um calor eterno, porque já agora Te pressinto,
embora os véus, Tu és para mim, ó Jesus, enlevo e encanto na vida e na morte
Ó dia, pelo qual espero a vida
toda, Eu te espero tanto, ó Senhor; porque unicamente a Ti desejo: Tu és no meu
coração, e tudo a mais, é o nada.
Ó dia de delicias, de eternas
suavidades, Deus de grande majestade, Esposo meu, Tu sabes que nada satisfará
um coração virginal, Em Teu doce Coração reclino o meu rosto. Amém. . §1230
Diário de Santa Faustina
domingo, 20 de abril de 2014
Novena Divina Misericórdia, 3º dia
Terceiro Dia:
Cristo, Rei vitorioso.
§1214 - Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no
oceano da Minha misericórdia, essas almas confortaram-Me na via sacra, foram
aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
- Misericordiosíssimo Jesus, que concedes
prodigamente a todos, as graças do tesouro da Tua misericórdia, acolhe-nos na
morada do Teu compassivo coração e não nos deixes sair dele pelos séculos; suplicamos-Te
pelo amor inconcebível de que está inflamado o Teu coração para com o Pai
celestial.
As maravilhas da misericórdia são insondáveis;
nem o pecador nem o
justo as entenderá.
Para todos olhas com o olhar da compaixão,
e a todos atrais
para o Teu amor.
- Eterno Pai, olhai com o
olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como para a herança do Vosso
Filho, e pela Sua dolorosa paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da
Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé,
mas para que, com toda multidão dos Anjos e dos Santos, glorifiquem a Vossa
imensurável misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
Oração para todos os dias
Ó dia eterno, ó dia desejado,
espero por ti com saudade e ansiedade,
O amor afastará logo os véus, e
Tu serás a minha salvação.
Ó dia lindíssimo, momento
incomparável em que verei, pela primeira vez, a meu Deus, esposo da minha alma
e Senhor dos senhores, sinto que o terror não dominará minha alma.
Ó dia soleníssimo, ó dia luminoso,
em que a alma conhecerá a Deus em Seu poder e mergulhará toda em Seu amor, e
conhecerá que já passaram as penúrias do exílio.
Ó dia feliz, ó dia abençoado em
que meu coração se inflamará de um calor eterno, porque já agora Te pressinto,
embora os véus, Tu és para mim, ó Jesus, enlevo e encanto na vida e na morte
Ó dia, pelo qual espero a vida
toda, Eu te espero tanto, ó Senhor; porque unicamente a Ti desejo: Tu és no meu
coração, e tudo a mais, é o nada.
Ó dia de delicias, de eternas
suavidades, Deus de grande majestade, Esposo meu, Tu sabes que nada satisfará
um coração virginal, Em Teu doce Coração reclino o meu rosto. Amém. . §1230
domingo, 13 de abril de 2014
Paz no coração (Santo Afonso)
A paz no coração
6. “De onde vem a guerra, senão de
vossas concupiscências? Tg4,1
- Quando alguém fica tomado de
cólera por qualquer contrariedade, pensa encontrar alívio e paz desafogando sua
raiva com atos ou, ao menos, com palavras. É um engano porque, depois desse
desabafo, ficará muito mais perturbado do que antes. Quem deseja conservar-se
em paz contínua, procure jamais estar de mau humor. Percebendo estar dominado
por ele, procure libertar-se imediatamente e não o deixe dormir consigo nem uma
noite, distraindo-se com alguma leitura, um canto piedoso, ou a conversa
agradável de algum amigo.
Diz a Sagrada Escritura: “É no coração dos insensatos que
reside a irritação” Eclo7,9 a cólera no coração dos insensatos, que pouco amam
a Jesus Cristo, encontra morada por muito tempo. Mas no coração daqueles que
amam a Jesus Cristo, se por acaso entrar, é logo expulsa e não permanece. Quem
ama a Jesus de coração, nunca está de mau humor. Não querendo senão o que Deus
quer, sempre tem tudo o que quer e por isso se encontra sempre tranquilo e
sempre o mesmo. A vontade de Deus o tranquiliza em todas as dificuldades que
acontecem, e por isso demonstra para com todos uma total mansidão. Essa
mansidão não pode ser alcançada sem um grande amor a Jesus Cristo. De fato,
percebe-se que nunca somos mais delicados e mansos com os outros, do que quando
sentimos maior ternura a Jesus Cristo.
7. Por não experimentarmos sempre esta ternura, é preciso
que na oração mental nos preparemos para sofrer as contrariedades que nos
possam sobrevir. Assim fizeram os santos e ficaram prontos para receber com
paciência e mansidão as ofensas, os insultos e as mágoas.
No momento em que somos atingidos pelos insultos do
próximo, se não estivermos preparados, dificilmente saberemos o que fazer para
não sermos vencidos pela raiva. A paixão nos fará julgar razoável rebater com
atrevimento o atrevimento de quem nos maltrata sem razão. Mas diz S. João
Crisóstomo que não é um meio adequado para apagar um fogo aceso no coração do
próximo, usar o fogo de uma resposta ressentida, que mais o inflama: “Fogo não
se apaga com fogo”.
- Mas não é justo –dirá
alguém- usar delicadeza e mansidão com um atrevido que nos ofende sem razão.
- É preciso usar de mansidão
–responde S.Francisco Sales- não só com a razão, mas também contra a razão
8. Nesses casos é preciso responder com uma palavra
branda: esse é o meio de apagar o fogo: “A resposta mansa aplaca a ira”. Mas
quando nosso animo está agitado, o melhor é calar-se.
- S.Bernardo: “A vista
ofuscada pela raiva não enxerga direito”. Os olhos ofuscados pela ira já não
veem o que é justo ou injusto. A paixão é como um véu colocado diante dos olhos
não nos permitindo distinguir o certo do errado. “É necessário fazer um
contrato com a língua, de não falar quando o meu coração estiver agitado”
Corrigir com amor
9. Algumas vezes é necessário corrigir um insolente com
palavras ásperas. “Irai-vos, mas sem pecar” Sl 4,5. As vezes é licito ficar irado
mas sem pecar e aí é que está a dificuldade. Teoricamente falando, pode parecer
em certos momentos conveniente falar ou responder com aspereza para fazer
alguém entrar em si. O caminho seguro é o chamar a atenção ou responder com
brandura e estar atento para não se deixar levar pela raiva. “Eu nunca me
deixei conduzir pela ira –Dizia S.Francisco Sales- sem que logo me tenha
arrependido”
Quando nos sentimos ainda perturbados, como disse acima,
o caminho mais seguro é calar, reservando a resposta ou admoestação para um
momento mais oportuno, quando o coração estiver mais sossegado.
10. Devemos especialmente praticar a mansidão ao sermos
corrigidos por nossos superiores ou amigos.
- S.Francisco Sales: “Aceitar
de bom grado as repreensões é sinal de que amamos as virtudes contrárias aos
defeitos de que somos corrigidos. É um grande sinal de progresso na perfeição”.
É preciso também usar a mansidão para conosco mesmos. O
demônio mostra-nos como coisa louvável o ficar com raiva de nós mesmos quando
cometemos uma falta. Mas não; isso é tentação dele que se esforça para nos
inquietar a fim de que não possamos fazer nenhum bem.
- “Tende por certo que todos
os pensamentos, que nos trazem inquietação, não vêm de Deus, príncipe da paz.
Eles vêm ou do demônio ou do amor próprio ou da estima desregrada que temos de
nós mesmos. São essas as três fontes de onde brotam todas as nossas
perturbações. Por isso, quando aparecem pensamentos que nos inquietam, é
necessário rejeitá-los e desprezá-los logo”
11. a mansidão também nos é muito necessária quando temos
que repreender os outros. Admoestações feitas com zelo amargo causam mais
frequentemente mais prejuízo do que
proveito, principalmente estando perturbada a pessoa a ser corrigida. Deve-se
então retardar a correção e esperar uma oportunidade em que esteja acalmado o
fogo da raiva.
Deixemos, ainda, de corrigir os outros, quando estamos de
mau humor. Nesse estado, a admoestação será sempre feita com aspereza. A
pessoa, vendo-se repreendida desse modo, fará pouco caso da admoestação, por
ser feita com paixão. Isto vale tratando-se do bem do próximo. No que se refere
ai nosso proveito, mostremos que amamos a Jesus Cristo, suportando com paz e
alegria os maus tratos, as injurias e os desprezos.
Oração
Meu Jesus desprezado, amor e alegria de minha vida. Com
vosso exemplo, tornastes possível ais que vos amam, amar também s desprezos. De
hoje em diante eu vos prometo sofrer, por vosso amor, todas as ofensas, já que
por meu amor fostes tão injuriado pelos homens, neste mundo. Dai-me forças para
realiza-lo, fazei-me conhecer e praticar tudo o que desejais de mim.
Meu Deus e meu tudo, não quero procurar outro bem fora de
vós, bondade infinita. Vós que cuidais tanto de meu progresso, fazei que eu não
tenha outro cuidado senão o de vos dar alegria. Fazei que meus pensamentos
sejam empregados sempre em fugir de tudo. Afastai de mim toda a ocasião que me
afaste de vosso amor. Privo-me de minha liberdade e a consagro toda a vossa
divina vontade.
Eu vos amo, bondade sem fim, Verbo encarnado, amo-vos
mais do que a mim mesmo. Tende piedade de mim e curai todas as feridas de que
sofre minha alma por causa das ofensas que vis fiz.
- Abandono-me inteiramente em
vossos braços, meu bom Jesus: quero vos pertencer, quero sofrer por vosso amor;
só a vós desejo.
Maria, virgem santa e minha mãe, eu vos amor e em vós
confio. Socorrei-me com a vossa poderosa intercessão! Amém.
A Prática de amor a Jesus Cristo Cap XII–
Santo Afonso Maria de Ligório
terça-feira, 8 de abril de 2014
Reta intenção (Santo Afonso)
O desprendimento
21. Quem deseja ser todo de Deus, deve
desprender-se a estima mundana. Quantos se afastam de Deus e quantos até o
perdem por causa desta maldita estima! Por exemplo, ouvindo falar de algum dos
próprios defeitos, fazem tudo para se justificar e fazer acreditar que é
falsidade e calunia o que dizem. Se praticam algum bem, o que não fazem para o
tornar conhecido de todos?
-
Desejariam que todo o mundo soubesse, para serem louvados.
- O modo de agir dos santos é
bem diferente. Gostariam que todo o mundo conhecesse seus defeitos para tê-los
como pobres pecadores, como eles mesmos se julgam. Se praticam alguma virtude,
gostariam que só Deus soubesse pois só a ele desejam agradar. Por isso, eles
amam tanto a vida escondida, lembrados do ensinamento de Jesus: “Quando das
esmola, não saiba tua mão esquerda o que fez a direita... Quando fazes oração,
entra no teu quarto, fecha a porta e reza a teu pai em segredo”
22. É preciso,
principalmente, desprendermo-nos de nós mesmos, isto é, de nossa própria
vontade. Quem vence a si mesmo facilmente vencerá todas as dificuldades.
S.Francisco Xavier costumava
das a todos o conselho: “Vence a ti mesmo”. Jesus mesmo disse: “Se alguém quer
me seguir, renuncie a si mesmo”
Nisso consiste tudo o que precisamos fazer para sermos
santos: renunciar a nós mesmos e não seguir nossa vontade própria, “Não te
deixes levar por tuas más inclinações, e refreia os teus apetites”
S.Francisco Assis: a maior
graça que uma pessoa pode receber de Deus é vencer a si mesma, renunciando a
própria vontade.
S.Bernardo: se os homens
fizessem guerra a vontade própria, ninguém se condenaria: “Desapareça a vontade
própria e não haverá inferno. Grande mal é a vontade própria que faz com que
tuas boas ações não sejam boas para ti”
- Assim seria se um penitente
quisesse fazer alguma mortificação, jejuns, mas contra a orientação de seu
diretor espiritual. Essa mortificação, realizada para seguir a própria vontade,
torna-se um defeito. Infeliz daquele que vive escravo da própria vontade.
Desejará muitas coisas e não poderá alcança-las: “Donde vem as lutas e questões
entre vós? Não vêm elas de vossas paixões que combatem em vossos membros?
Cobiçais e não recebeis: sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que
desejais” Tg 4, 1-2
- A primeira guerra vem-nos
das paixões sensuais. Fujamos das ocasiões, mortifiquemos nossos olhares,
encomendemo-nos a Deus e a guerra acabará.
- A segunda guerra vem-nos
da cobiça das riquezas. Esforcemo-nos por amar a pobreza, e a guerra
terminará.
- A terceira guerra vem-nos
da ambição pelas honras. Amemos a humildade, a vida oculta e a guerra
acabará.
- A quarta guerra, a mais
prejudicial, vem-nos da vontade própria. Sejamos resignados com a vontade
de Deus em tudo que acontece e a guerra chegará ao seu fim.
S.Bernardo: quando se vê uma
pessoa perturbada, a causa dessa perturbação não é outra coisa senão a
incapacidade de satisfazer a própria vontade: “Donde vem as perturbações, senão
do fato de seguirmos nossa vontade própria?”
União com Deus
23. É preciso
amar a Deus como ele quer, e não como nós queremos. Deus quer que o coração
esteja despojado de tudo, para se unir a ele e se saciar de seu amor.
S.Tereza: “A oração de
intimidade com Deus não é outra coisa senão um morrer quase total a todas as
coisas do mundo pra alegrar-se só em Deus. Quanto mais nos esvaziamos das
criaturas, quanto mais nos desprendemos delas por amor a Deus, tanto mais ele
nos saciará dele mesmo e mais estaremos unidos com ele”
Muitas pessoas desejam chegar a união com Deus, mas não
querem as dificuldades que Deus lhe permite. Não querem as doenças que as
afligem, nem a pobreza que sofrem, nem as ofensas que recebem. Sem a
resignação, jamais conseguirão unir-se perfeitamente a Deus.
S.Catarina Gênova: Para chegar
a união com Deus, são necessárias as dificuldades mandadas por Ele. Por meio
delas, Ele espera destruir em nós as paixões internas e externas. Por isso,
todos os desprezos, as doenças, a pobreza, as tentações, todas as dificuldades,
tudo nos é necessário. Assim teremos de lutar e por meio das vitórias, nossas
paixões se enfraquecerão a tal ponto, que não mais as sentiremos. Enquanto as
dificuldades não nos parecerem amargas, mas suaves por amor a Deus, não chegaremos
a união com Ele”
A Mortificação
24. S.João
Cruz diz que para a perfeita união com Deus ”é necessária a mortificação total
dos nossos sentidos e paixões. Qualquer que seja a satisfação que se apresente
aos nossos sentidos, se não é puramente para a glória de Deus, deve logo ser
afastada por amor a Jesus Cristo. Quanto aos nossos desejos, esforcemo-nos por
inclinarmo-nos para o pior, o mais desagradável, o mais pobre, sem desejar
outra coisa do que sofrer e ser desprezado”
Resumindo, quem ama verdadeiramente a Jesus Cristo, não
se apega aos bens da terra e procura despojar-se de tudo para se conservar
unido a Jesus Cristo. Para Jesus Cristo dirige todos os seus desejos, pensa
sempre nele, procura agradar-lhe em todo o lugar, em todo o tempo, em toa a ocasião.
Mas para se chegar a isso, é preciso esforçar-se
continuamente para esvaziar o coração de todo o afeto que não se dirige para
Deus.
Pergunto: O que deve fazer uma
pessoa que se dá toda a Deus?
·
Deve fugir de tudo que ofende a Deus e fazer
tudo o que mais lhe agrada.
·
Deve, depois, acolher sem exceção tudo o que vem
de suas mãos, por mais duro e desagradável que seja.
·
Deve, enfim, preferir em todas as coisas a
vontade de Deus e não a nossa própria vontade.
Isso é que requer para ser
todo de Deus.
Oração
Meu Deus e meu todo. Apesar de minhas ingratidões e
negligenciassem vos servir, continuas a me atrair ao vosso amor. Aqui estou,
não quero resistir mais. Quero renunciar a tudo ara pertencer só a vós. Além de
tudo, vós me tendes obrigado a vos amar. Eu me encantei convosco e quero a
vossa amizade.
Como posso amar outra coisa, depois de vos ter visto
morrer de dor numa cruz para me salvar? Como poderei contemplar-vos morto,
consumido nos sofrimentos, sem vos querer bem com todo o meu coração? – Sim,
Redentor meu, amo-vos com toda a minha alma e não tenho outro desejo senão vos
amar nesta vida e por toda a eternidade.
Amém.
Sequência da postagem “Santidade de vida”
A Prática de amor a Jesus Cristo Cap XI–
Santo Afonso Maria de Ligório
sexta-feira, 4 de abril de 2014
“Este é o tempo para minha alma”
“Eis
agora o tempo favorável por excelência.
Eis
agora o dia da salvação” II Corintios 6,2
Entre a época da 1ª vinda de
Cristo (Rom 3,26);
e a do seu retorno (ICor 1,8);
decorre um tempo intermediário (Rom 13,11)
que é o “Dia da Salvação”.
Tempo concedido em vista da
conversão (Atos 3,20),
da salvação do ‘resto’ (Rm 11,5),
e dos gentios (Rm 11,25; Ef 2,12; Ap 6,11; Lc 21,24)
Embora tenha duração incerta (ITess 5, 1),
esse tempo de peregrinação (IPedro 1,17)
deve ser considerado com o breve
(ICor 7,26-31; Ap 10,6;
12,12; 20,3),
cheio de provações (Ef 5,16; 6,13)
e de sofrimentos, que preparam a
glória futura (RM 8,11).
Importa vigiar (ITess 5,6; Mc 13,33)
e fazer sábio uso do tempo que
resta (Cl 4,5; Ef 5,16),
para que nos salvemos e salvemos
os outros (Gl 6,10)
deixando a Deus a tarefa de
fazer a retribuição final. (Rm
12,19; ICor 4,5)
“Este é o tempo para minha alma”
No dia 25.abril.2007, Nossa
Senhora Rainha da Paz, em Medjugorje diz:
“Queridos filhos, Também hoje Eu
os convido novamente a conversão.
Abri seus corações.
Este é o tempo de graças enquanto
estou com vocês.
Aproveitem-no! Digam (em forma de Jaculatória):
‘ESTE É O TEMPO PARA MINHA ALMA’.
Eu estou com vocês e os amo com
um amor incomensurável.
Obrigada por terem atendido a Meu
chamado.”
Anunciar a Boa Nova
- Após ter considerado o chamado da Palavra de Deus:
“Eis
agora o tempo favorável por excelência.
Eis
agora o dia da salvação”
E também entendido o chamado pessoal e constante de Nossa
Senhora em suas mensagens, levemos adiante a Salvação para as almas que nos são
confiadas:
“Anunciar a Boa Nova aos que a desconhecem, é para:
·
consolidar, completar e elevar a verdade e o bem que Deus difundiu
entre os homens e os povos e para purifica-los do erro e do mal.
·
Para a glória de Deus, a confusão do demônio e a felicidade do
homem”
CIC-Catecismo da Igreja Católica §856
segunda-feira, 31 de março de 2014
Vida simples (Santo Afonso)
Quem ama a Jesus Cristo só a Ele ambiciona
1. Quem ama
a Deus, não anda a busca de afeição das pessoas.
- Seu único DESEJO é estar bem
com Deus, o único objeto de seu amor.
- S.Hilário: As honrarias
deste mundo são negócios do demônio. É isso mesmo, porque ele negocia para o
inferno quando introduz na alma os DESEJOS de estima. Perdendo a humildade,
qualquer pessoa se coloca em risco de abraçar todos os males. Deus, ao dar suas
graças, abre sua mão aos humildes e a fecha aos orgulhosos: Resiste aos
orgulhosos, isto é, nem sequer escuta suas orações. Entre os atos de orgulho,
certamente um é este: ambicionar a afeição dos homens e tornar-se vaidoso com
as honras recebidas deles.
2. Muito espantoso foi o exemplo de Frei Justino. Ele
tinha adquirido um grande grau de conhecimento de Deus, mas possivelmente ou
certamente alimentava dentro de si o DESEJO de ser estimado pelo mundo. Um dia
o Papa Eugênio IV mandou chama-lo. Pela fama que tinha de sua santidade,
recebeu-o com muitas honras, abraçando-o e fazendo com que se assentasse junto
dele. Depois deste fato, Frei Justino encheu-se de vaidade, de tal forma que
S.João Capristano lhe disse: “Frei Justino, você foi lá como um anjo e voltou
como um demônio” De fato, crescendo dia a dia em seu orgulho, pretendendo ser
tratado como julgava merecer, chegou até a matar um frade com um punhal. Depois
perdeu a fé e fugiu para Nápolis onde fez outros crimes. Finalmente, aí morreu,
apóstata, numa prisão.
- Por isso, quando ouvimos ou
lemos que caíram certos cedros do Libano, um Salomão, um Tertuliano, um Osio,
considerados por todos como santos e no entanto caíram, é sinal que eles não se
deram totalmente a Deus. É sinal que interiormente alimentavam em si
sentimentos de orgulho e por isso caíram.
- Tremamos de medo, portanto,
quando sentirmos aparecer em nós qualquer DESEJO de aparecer a de ser estimado
pelo mundo. Quando as pessoas nos homenagearem, cuidado para não nos
comprazermos nessas honras. Elas poderão ser a causa de nossa ruína.
Vida oculta
3. Cuidemo-nos especialmente de andar buscando pequenas
honras.
- S.Tereza: Onde há pequenos
pontos de honra, não haverá espirito interior.
- Muitas pessoas dizem ter
vida espiritual, mas idólatras da estima própria. Mostram exteriormente certas
virtudes, mas ambicionam ser louvados por tudo o que fazem e quando não há
ninguém que as louve, louvam-se a si mesmas. Procuram enfim, parecer melhores
do que os outros e, se por acaso, alguém as machuca em algum ponto de honra,
perdem a paz, deixam de comungar, abandonam todas as suas devoções. Não ficam
sossegadas enquanto não lhes parecer que readquiriram a fama perdida.
- Aqueles que amam a Deus de
verdade não fazem assim. Fogem de falar em seu próprio louvor, não se comprazem
nas palavras elogiosas que lhes dizem. Longe de tudo isso, eles se entristecem
com tais elogios e se alegram quando são desprezados pelas pessoas.
4. S.Francisco Sales: Sou aquilo que sou diante de Deus.
- Que valor tem ser estimado pelas
pessoas deste mundo, se diante de Deus somos nada? Ao contrário, o que importam
os desprezos do mundo, se somos agradáveis e queridos aos olhos de Deus?
- S. Agostinho: O elogio do
adulador não cura a má consciência, nem as injurias de quem ofende ferem a
consciência boa.
- Dessa forma, quem nos louva
não nos livra do castigo de nossas más ações e quem nos condena não nos tira o
merecimento de nossas boas ações.
- S.Tereza: Que nos importa
sermos julgados como culpados pelas pessoas, tidos por ordinários, se diante de
Deus somos grandes e inocentes?
- Os santos DESEJAVAM viver desconhecidos e desconsiderados por
todos.
- S.Francisco Sales: Que mal
as pessoas nos fazem quando tem uma fraca opinião de nós, se nós mesmos a
devemos ter? Talvez saibamos que somos maus e pretendemos que os outros nos
tenham por bons?
Vida simples
5. Como é segura a vida escondida para aqueles que querem
amar d todo o coração a Jesus Cristo! Jesus mesmo nos deu o exemplo disso,
vivendo desconhecido e desprezado durante trinta anos numa oficina. Por isso,
os santos fugindo a estima dos homens, foram viver nos desertos e nas grutas.
- S.Vicente Paulo: “O gosto de
aparecer, de ser elogiado, o DESEJO de que seja louvado o comportamento, de que
se diga que somos bem sucedidos e que fazemos maravilhas, é um mal. Fazendo-nos
esquecer a Deus, prejudica nossas ações mais santas r torna-se para nós o vicio
mais pernicioso ao progresso da vida espiritual”
6. Aquele, portanto, que quer crescer no amor a Jesus
Cristo, precisa fazer morrer em si mesmo o amor a própria estima.
- Como se faz morrer a própria
estima?
- S.Maria Madalena Pazzi: “A
vida da própria estima é a boa reputação na qual os outros nos têm. Portanto, a
morte da própria estima consiste em nos escondermos para não sermos conhecidos
de ninguém. Enquanto não chegarmos a morrer desse modo, não seremos verdadeiros
servos de Deus”
7. Portanto, para nos fazermos agradáveis aos olhos de
Deus, é preciso afastar de nós o DESEJO de aparecer e de agradar aos homens.
Principalmente refrear o DESEJO de dominar os outros.
- S.Tereza preferia que o seu
mosteiro, com todas as religiosas, fosse devorado pelo fogo, antes que entrasse
lá essa maldita ambição. Se, por acaso, uma das suas religiosas pretendesse ser
superiora, queria que fosse expulsa do convento ou, no mínimo, encarcerada para
sempre.
- S.Maria Madalena Pazzi: “A
honra de uma pessoa desejosa da vida espiritual está em ser colocada depois de
todos os outros e em ter horror de ser preferida aos outros.” A ambição de uma
pessoa que ama a Deus deve ser a de superar a todos na humildade: “Nada fazendo
por competição ou vanglória, mas com humildade”
Oração
Meu Jesus, dai-me a ambição de vos agradar e fazei-me
esquecer a todas as criaturas e até a mim mesmo. O que me adianta ser amado por
todo o mundo, se não sou amado por vós, o tudo de minha vida? Jesus, viestes a
este mundo para ganhar os nossos corações. Se eu não sei vos dar o meu coração,
tomai-o vós; enchei-o de vosso amor e não permitais que me separe de vós.
No passado, virei as costas para vós, mas agora, vendo o
mal que fiz, arrependo-me de coração e nada me aflige tanto como a lembrança
das ofensas que vos fiz. Consola-me o saber que sois a bondade infinita e amais
um pecador que vos ama.
Eis-me aqui, quero vos pertencer, quero sofrer tudo o que
for de vossa vontade, já que, por meu amor, morrestes de dor numa cruz. Quereis
que eu seja santo, podeis fazer-me santo; em vós confio.
Maria, grande mãe de Deus, eu confio também na vossa
proteção.
A Prática de amor a Jesus Cristo Cap X–
Santo Afonso Maria de Ligório
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