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domingo, 8 de dezembro de 2013

Desejo de Deus

- Quando as almas não tem possibilidade, como desejariam, de ficar longas horas em Minha presença porque são obrigadas a tomar repouso ou a se entregar a ocupações que absorvem suas faculdades (Vontade, Inteligência e memória), nada lhes impede de fazer comigo uma convenção em que melhor provarão o seu amor do que no ardor da devoção livre e tranqüila.
- Então, vai descansar como deves, mas antes, encarrega as potências de tua alma (Vontade, Inteligência e memória) de Me renderem o culto de teu amor durante a noite inteira.
- Dá liberdade aos mais ternos afetos de teu coração a fim de que durante o sono dos teus sentidos (audição, visão, tato, paladar, olfato) eles não cessem de ficar na presença do único Objeto de teu amor.
- Basta um instante para Me dizeres:
“Senhor vou dormir, (ou trabalhar...), mas minha alma vos fará companhia. É sua atividade que descansará durante a noite (ou se empregará durante este trabalho), mas todas as minhas potências ficarão sob vosso domínio e meu coração vos conservará o amor mais constante e terno.
De Jesus a Josefa da Sociedade do Sagrado Coração

no Livro “Apelo ao amor” página 430.

sábado, 2 de novembro de 2013

Oração a Misericórdia

“Desejo transformar-me toda em Vossa misericórdia, para tornar-me o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor!
- Que a Vossa Misericórdia, que é insondável e de todos os atributos de Deus o mais sublime, se derrame do meu coração e da minha alma sobre o próximo.
- Ajudai-me, Senhor, para que os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite das pessoas pela aparência externa e nem as julgue, mas perceba a beleza interior dos outros e possa ajudá-los.
- Ajudai-me, Senhor, para que os meus ouvidos sejam misericordiosos, de modo que eu esteja atenta as necessidades dos meus irmãos, e não me permitais permanecer indiferente diante de duas dores e lágrimas.
- Ajudai-me, Senhor, para que a minha língua seja misericordiosa, de modo que eu nunca fale mal dos meus irmãos; que eu tenha para cada um deles uma palavra de conforto e perdão.
- Ajudai-me, Senhor, para que as minhas mãos sejam misericordiosas e transbordantes de boas obras, nem se cansem jamais de fazer o bem aos outros, enquanto aceite para mim as tarefas mais difíceis e penosas.
- Ajudai-me, Senhor, para que os meus pés sejam misericordiosos, para que levem sem descanso ajuda aos irmãos, vencendo a fadiga e o cansaço; o meu repouso esteja no serviço do próximo.
- Ajudai-me, Senhor, para que o meu coração seja misericordioso e se torne sensível a todos os sofrimentos do próximo; que ninguém receba uma recusa do meu coração. Que eu conviva sinceramente mesmo com aqueles que abusam da minha bondade.
Quanto a mim, me encerro no Coração Misericordiosíssimo de Jesus, silenciando aos outros o quanto tenha de sofrer.

Ó meu Jesus, transformai-me em Vós, porque Vós tudo podeis.” Diário de Santa Faustina §163

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Necessidade da oração


A oração é a força e a luz da esperança cristã
- No Concilio Vaticano II, que tanto se preocupou com o homem, fez-se esta pergunta: Quem é o homem? Onde responderam:
Desde as suas origens o ser humano se entretinha com Deus;
Desde o seu nascimento o homem é chamado ao diálogo com Deus;
Desde o seio materno Deus me chamou (Is 49,1).
- O homem é o centro e o vértice de tudo o que existe sobre a terra; mas é um ser finito, limitado, aberto e sempre em busca de Deus.
- O homem existe para dialogar com Deus, iluminado pelos faróis da fé e da razão. Existe para fazer da vida um diálogo de; amor com o Deus Criador, com o Cristo Redentor, e com o Espírito Santo Santificador. Sempre criatura amada; sempre filho perdoado e redimido por amor; e, por gratidão sempre aberto para acolher e agradecer este gesto de amor de Deus.

- Oração, em breves palavras, é justamente isto; diálogo da criatura com o Criador, diálogo entre Deus e o ser humano. Santa Tereza D’Ávila definiu:
“Oração mental não é senão tratar de amizade, estando muitas vezes tratando a sós, com quem sabemos que nos ama”
- Poder dialogar com Deus não é só desejo de quem busca a perfeição, mas a vocação. Empreender um caminho para chegar a dialogar com Deus é uma aventura digna do ser humano. Santo Agostinho exclamou:
“Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração está inquieto até descansar em ti”. Um coração que vivia afogado e sem poder respirar até descobrir Aquele que o conhecia e o chamava desde o ventre materno.
João Paulo II dizia: “Sem a oração nosso esforço seria inútil e nossa esperança de uma nova evangelização que seja eficaz poderia ficar sem fundamento”.

É fácil rezar?
- A oração é uma arte. Há quem diga que o artista nasce e pronto. Certamente a tendência é inata, mas o artista torna-se artista explorando o dom concedido por Deus, trabalhando com esforço essa tendência, esse dom. Todos nós somos chamados a dialogar com Deus. Este dom está na bagagem do homem que sai das mãos do Criador para a viagem neste mundo. Resta a cada um de nós explorá-lo para que produza frutos Mt 25,15.
- Ser chamado ao diálogo com Deus significa que há um caminho que devemos percorrer com nosso empenho. É uma aventura, empreendida por quem sente esta sede e quer satisfazer o inquieto coração. Ninguém sai para uma aventura sem uma boa dose de esperança, de confiança e de coragem para enfrentar os obstáculos que poderá encontrar.
- A arte exige exercício diário, sem descanso.
- ‘Rezar é o tempo da encarnação de Deus em ti,
  • é o tempo em que deixas inspirar por Deus,
  • o tempo em que te deixas transformar em imagem de Deus,
  • o tempo em que aprendes a conhecer Deus como ele é, vendo aquilo que te estás tornando”
- Os artistas treinam muito e não poderia ser diferente com a oração, a mais nobre das artes.

A Igreja precisa de ti
“A Igreja do Concílio Vaticano II considera o mundo moderno com o amor, que sabe descobrir em toda parte os vestígios de Deus; serve-o com o gênio da caridade e de sua oração”. A Igreja “abre-se para o mundo moderno não para contaminar-se com seus costumes, mas para infundir-lhe o fermento de sua salvação”. Esse fermento és tu, somos nós. Por isso, a pergunta: de quem necessita a Igreja?
- A Igreja necessita de cada um de nós, do casal cristão, da comunidade.
- A Igreja precisa de quem busca aproximar-se de Deus, de quem reza, de quem se coloca no alto da montanha, como fazia Moisés, quando queria encontrar-se com Deus, para escutar a Deus e dele receber as orientações do que devia fazer e como devia fazer.
- O matrimônio e a família precisam ouvir da boca de Deus o seu projeto sobre o matrimônio e a família.
- Deus está a espera dos orantes, lá no alto da montanha, para comunicar-lhes seu projeto, para iluminar a Igreja.
- A Igreja necessita de pessoas que se deixam habitar por Deus. O Mais aberto para escutar é o mais apto para servir. Quem mais reza é quem mais serve.
- A oração ilumina a visão do mundo. O bem e o mal existentes no mundo são percebidos pelos que se aproximam de Deus através da oração. Na beleza do mundo resplandece o vestígio de Deus, e no mal que afeta os homens percebe-se a grande ausência de Deus. O mal impera onde não há lugar para Deus.
Vida de oração e a amizade
- Seguindo a definição de Santa Tereza, a oração é ‘tratar de amizade’.
- O orante está na presença de Deus como um amigo está diante do amigo. - Sabemos o valor do amigo pela Palavra de Deus na Escritura. É um verdadeiro tesouro. “Um amigo fiel é um poderoso refúgio; quem o descobriu, descobriu um tesouro” Eclo 6,14. E quem encontra o tesouro é capaz de vender tudo para adquiri-lo e fará de tudo para não perde-lo Mt13.
“Onde está o teu tesouro ai estará também o teu coração Mt 6,21.
- O amigo me conhece como eu me conheço, porque aos amigos abrimos o coração.
- Oração é estar com Deus como amigo verdadeiro. Tornar-se amigo de Deus é tornar-se orante. Jesus nos ensina o segredo da verdadeira amizade quando diz: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”Jo 15,13. Essa afirmação de Jesus vem ao nosso encontro para curar, ensinar e transformar o coração. Só o amor transforma. Não é possível conceber o amor sem a capacidade de entrega, sem doação sem oblação.

Como tornar-se um homem de oração
- Um sério caminho espiritual começa quando abrimos um espaço para Deus no barco da vida. Para acolhermos Deus no barco de nossa vida precisamos colocar alguns objetivos:
- Em primeiro lugar, a oração pessoal todos os dias, isso se chama fidelidade.
- A oração deve ser um encontro previsto e desejado. A vida espiritual tem seu ponto de partida aqui: fidelidade pontual para os encontros com o Senhor.
- Oração que se faz ocasionalmente denota valor relativo. Deus é necessidade e valor absoluto.
- O Senhor precisa entrar na nossa barca, na barca da vida. Um lugar definido para Deus no espaço do dia, guardado com fidelidade persistente, é que nos define como homens e mulheres de oração.
- A oração precisa ser um encontro desejado. A vida torna-se árida, sem gosto, quando não há oração.
- Precisamos adquirir gosto pela oração e, como os discípulos de Jesus, manifestar o desejo:

“Senhor, ensina-nos a rezar”Lc11,1.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Empatia

Empatia
Empatia: Capacidade de compreender profundamente o outro.
- Se promovêssemos na comunidade um curso de ‘oratória’ com certeza teríamos muitos candidatos; será que os mesmos candidatos teriam interesse em um curso de ‘escuta’.
Todo mundo quer aprender a falar... ninguém quer aprender a ouvir...
- Quantos de nós queremos ser ouvidos e não encontramos ninguém?
- Quantos de nós pagamos por Psicólogos para simplesmente nos ouvir? Eis aqui o ponto chave de uma pessoa ‘empática’: saber se calar para ouvir.

- Quantas vezes demoramos a perceber o real significado de uma frase? Que sentimentos o outro vive? Que sentimentos encobre? Que motivos? Que contexto?
- Quantas vezes fazemos o exercício de sair de nós, esvaziarmos-nos de nós para realmente ouvir o que o outro está a nos dizer? Com silêncio interno, com atenção e disponibilidade?
- Quantas e quantas vezes interrompemos a fala do outro para falar de nós? Se não com palavras, mas em pensamento? Porque é muito comum – enquanto o outro fala - embarcarmos nos nossos próprios pensamentos, seja para responder, seja para comparar ou emitir um juízo de valor a respeito da fala dele.
- Quando finalmente consigo ouvir o que o outro me diz, a partir do ponto de vista dele, consigo realmente compreender. Isto é empatia. E não é fácil. Exige esforço e disposição interna. Mas é a ponte que atravessa para o mundo do outro. Que, uma vez compreendido, não me pede julgamentos nem críticas, apenas compreensão.
- Portanto, a característica de uma pessoa empática é:
Sabe ouvir, é tolerante, quer ajudar, dialoga sem julgar ou se espantar com as dificuldades do outro, sente o que o outro sente –alegria ou dor- porém sensibilidade para experimentar o que ele está experimentando; viver temporariamente a vida do outro, comover-se sem julgar, acreditar no dom da vida, Salvação e no crescimento do outro; não julgar, avaliar ou dar diagnóstico; enfim é permitir que o outro se sinta da mesma ‘tribo’ ou ‘grupo social’, perceber que alguém o ama, aceita e se interessa por ele.
- A pessoa empática deve deixar de lado seu ponto de vista e valores que tem, para entrar no mundo do outro sem preconceito, porém, sem perder sua identidade própria, voltando ao seu mundo quando desejar.
- “Hoje” se faz urgente encontrar uma pessoa empática em nosso ‘caminho’, seja para ajudar, aconselhar e mesmo a nos acompanhar.
- Todo pai, mãe, catequista, formador leigo ou profissional, deve ser uma pessoa empática. Esta capacidade de aceitar, compreender, acolher e ver o mundo como o outro vê é uma virtude educável que podemos cultivar dia a dia para melhorar nossos relacionamentos e ajudar os outros em suas dificuldades.
- Quem é nosso modelo de empatia senão o próprio Jesus:
·         com a Adúltera (Jo 8, 1-11)
·         com Zaqueu (Lc 19, 1-10)
·         na Agonia (Lc 22, 42)
·         na Crucificação (Lc 23, 33-34)
·          e com Judas, que mesmo sendo traído por ele queria saciá-lo com o Pão da Vida e que não tinha medo de sua traição, mas de perdê-lo;
- Jesus compreendeu homens incompreensíveis e perdoou homens imperdoáveis; deixava sua mensagem e exemplo; e apesar de viver nos focos de tensão e risco de vida, não deixava de orar e ter um sono reparador-(Mt 8, 23-27); não impõe a Verdade, somente a ilumina para que o encontremos no ‘Caminho’ de nossa existência redimida.

Empatia no dia-a-dia
- Você sabia que a empatia é algo extremamente importante para que nós possamos saber como melhor expor o que pensamos aos outros? Por exemplo, em momentos que exigem conversas sobre assuntos delicados, que podem ser acompanhadas de um nível de tensão, precisamos estar atentos aos sinais que o outro envia sobre a sua abertura ou não para o tema. Deste modo, podemos detectar qual é a melhor abordagem a ser feita, usar um modo mais direto ou mais delicado de falar. E quem sabe, até adiar a conversa por um tempo.
- Ser uma companhia agradável também envolve demonstrar empatia, pois podemos ser pessoas mais sérias ou mais sorridentes, mas o que importa é a sensação de presença, de como nos faz bem interagir com as pessoas ao nosso lado. Essa atitude traz como resultado novos laços de amizade acompanhados de respeito ao outro. No âmbito das relações amorosas, ter um parceiro que não demonstra empatia por você cria uma sensação de vazio, como se você não significasse nada de importante para quem ama, como se as suas ideias e emoções não fossem relevantes para a vida em comum.
Como quebrar o gelo e se permitir ser mais empático com os outros?
- Para ficar livre de imagens ruins ou pré-estabelecidas sobre o outro, permita-se adotar uma atitude de abertura, com o intuito de se socializar.
- Transmitir uma postura de isolamento e recolhimento pode afastar os outros de você.

- Muitas pessoas acham que ser empático é falar pelos cotovelos, mas não é bem isso. O detalhe principal para criar uma relação prazerosa é saber ouvir, é perguntar a opinião do outro sobre os temas pertinentes ao relacionamento, seja ele amoroso, profissional ou de amizade. Pessoas que são boas ouvintes demonstram grande grau de amabilidade, confiança e amizade.

- Para adotar esse sentimento na sua vida é necessário distinguir entre o que você considera aceitável do que é inadmissível que o outro faça com você. É importante ressaltar que empatia não é a mesma coisa que simpatia.
- Quando dizemos que alguém é simpático significa que essa pessoa é, por natureza, mais extrovertida e comunicativa. No entanto, ter empatia depende da sua postura frente ao outro, a fim de nutrir bons laços sociais, além de oferecermos gentileza e cordialidade.
Se você é uma pessoa que sofre por não receber a empatia do outro, se questione:
- Como você se comporta diante de outras pessoas? Tenta manter uma atitude de ostra sempre que tocam em assuntos que você considera inadequados ou exprime verbalmente que você não quer falar sobre isso?

- Você é uma pessoa que mantém uma atitude considerada por você como característica de alguém tímido, não cumprimentando os outros e se abstendo de dizer palavras como "obrigado" e "com licença"?
Será que você não anda fechado demais em seu mundo, pensando nos seus problemas e assim, acaba se fechando para que o outro se aproxime de você? Será que realmente faz parte de seus planos tecer boas relações interpessoais ou você prefere manter relacionamentos mais superficiais?

- Para receber a empatia, é preciso ser empático e se você estiver passando por esse problema, que tal mudar sua conduta para o seu próprio bem?


Para saber mais, assista o filme: “Quem se importa” de Mara Mourão.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Lembrei-me da infância

9º motivo que influenciaram a decisão de muitos no sentido de voltar a praticar a fé Católica:

Porque voltam lembranças da infância
- Alguns acreditam que lembranças de uma conexão com Deus ocorrida na infância voltam à nossa mente depois de nos tornarmos adultos. A partir daí, surgem alguns questionamentos:
- Será que eu vou conseguir reviver aquela simplicidade que existia na minha fé?
- Será que eu posso mesmo acreditar que Deus está olhando por mim?
- A secularização da nossa sociedade afasta as pessoas do seu lado espiritual. A Igreja Católica oferece experiências tanto religiosas como místicas que alimentam o coração, a mente, o corpo e a alma, além de manter todo um grupo de pessoas que interagem com o mundo secular de forma a torná-lo um lugar mais santo.
Traduzido do site: www.catholicscomehome.org
Extraído do site: www.paraumavidamelhor.com.br

A Igreja Católica é a depositária da fé e da graça

5º motivo que influenciaram a decisão de muitos no sentido de voltar a praticar a fé Católica: 
Porque a Igreja Católica é a depositária da fé e da graça
- Muitos de nós que deixamos a Igreja Católica somos abençoados pela experiência de experimentar várias outras denominações cristãs. Mas alguns voltam quando percebem que o Catolicismo é o depositário da fé e da graça.
- A Igreja Católica não foi fundada por um único reformista, nem por um evento histórico. Também não é baseada em interpretações pessoais das escrituras. Existem centenas de denominações cristãs, mas apenas uma Igreja Católica.

- E essa Igreja tem sido guiada pelo Espírito Santo e está protegida dos ensinamentos equivocados em relação a fé e moral há mais de dois mil anos, assim como Nosso Senhor Jesus prometeu na profecia de Isaías 22, 15-25, em Mateus 16,13-20 e 18,15-18 (neste versículo, a palavra é igreja, não comunidade) e em 1 Tm 3,15.
Traduzido do site: www.catholicscomehome.org
Extraído do site: www.paraumavidamelhor.com.br