sábado, 11 de março de 2017

Mulher e Ano Mariano


- No Ano Mariano, a Igreja deseja render graças a Santíssima Trindade pelo mistério da mulher, por toda mulher, e por aquilo que constitui a eterna medida da sua dignidade feminina, pelas grandes obras de Deus que na história das gerações humanas nela e por seu meio se realizaram.
- Em última análise, não foi nela e por seu meio que se operou o que há de maior na história do homem sobre a terra:
  • O evento pelo qual Deus mesmo se fez homem?
- A Igreja rende graças por todas e cada uma das mulheres:
  • Pelas mães, pelas irmãs, pelas esposas;
  • Pelas mulheres consagradas a Deus na virgindade;
  • Pelas mulheres que se dedicam a tantos e tantos seres humanos, que esperam o amor gratuito de outra pessoa;
  • Pelas mulheres que cuidam do ser humano na família, que é o sinal fundamental da sociedade humana;
  • Pelas mulheres que trabalham profissionalmente, mulheres que, as vezes, carregam uma grande responsabilidade social;
  • Pelas mulheres ‘perfeitas’ e pelas mulheres ‘fracas’, por todas: tal como saíram do coração de Deus, com toda a beleza e riqueza da sua feminilidade;
v  tal como abraçadas pelo seu amor eterno;
v  tal como, juntamente com o homem, são peregrinas sobre a terra, que é no tempo a pátria dos homens e se transforma, as vezes, num vale de lágrimas;
v  tal como assumem, juntamente com o homem, uma comum responsabilidade pela sorte da humanidade, segundo as necessidades cotidianas e segundo os destinos definitivos que a família humana tem no próprio Deus, no seio da inefável Trindade.

- A Igreja agradece todas as manifestações do gênio feminino surgidas no curso da história, no meio de todos os povos e Nações;
·         agradece todos os carismas que o Espírito Santo concede as mulheres na história do Povo de Deus, todas as vitórias que deve a fé, a esperança e caridade das mesmas;
·         agradece todos os frutos de santidade feminina.

- A Igreja pede, ao mesmo tempo, que estas inestimáveis manifestações do Espírito (conforme ICor 12,4), com grande generosidade concedidas as ‘filhas’ da Jerusalém eterna, sejam atentamente reconhecidas e valorizadas, para que redundem em vantagem comum para a Igreja e para a humanidade, especialmente em nosso tempo.
- Meditando o mistério bíblico da mulher, a Igreja reza, a fim de que todas as mulheres encontrem neste mistério a sí mesma e a sua suprema vocação.

Carta Apostólica Mulieris Dignitatem, 31. São João Paulo II-1988

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