sábado, 2 de novembro de 2013

Obras de Misericórdia Corporais


Meditação das ‘atitudes corporais’ de Santa Faustina
1ª) Alimentar os famintos
“Jesus veio hoje à portaria na figura de um jovem pobre. Esse miserável jovem, com as vestes terrivelmente rasgadas, descalço e de cabeça descoberta, todo a tiritar, porque o dia era chuvoso e frio. Pediu algo de quente para comer. Fui a cozinha e nada encontrei para os pobres; mas depois de procurar melhor, achei um pouco de sopa, que esquentei, ajuntei um pedaço de pão e ofereci ao pobre, que a tomou. No momento em que estava me entregando o prato, deu-me a conhecer que era o Senhor do céu e da terra. Logo que vi quem era, desapareceu dos meus olhos. Entrando na casa refleti sobre o que tinha sucedido na portaria, e ouvi estas palavras na alma:
- Minha filha, chegaram aos meus ouvidos as bênçãos dos pobres, que, afastando-se da portaria, Me bendizem, e gostei dessa tua caridade nos limites da obediência e por isso desci do Trono para saborear o fruto da tua misericórdia.”§1312
  
2ª) Dar de beber a quem tem sede
“Hoje veio visitar-me certa pessoa leiga que me causou grandes dissabores, que abusou de minha bondade, mentindo em muitas coisas. Essa pessoa me pediu um copo de água e mais duas outras coisas, no que de boa vontade a satisfaço. Contudo, se não fosse a graça de Deus, não teria condições de proceder assim com ela. Quando saiu, agradeci a Deus pela graça que então me fortaleceu.” §1694
  



3ª) Vestir os nus
“Quando vêm à portaria os mesmos pobres, trato-os com maior bondade e não lhes dou a conhecer que já estiveram uma vez, para deixá-los a vontade, e eles então me falam abertamente dos seus sofrimentos e necessidades.
Embora uma das irmãs me diga que não procede assim com mendigos e, na minha presença, lhes feche bruscamente a porta na cara, sempre que ela não está trato-os como o meu Mestre o faria. Algumas vezes se dá mais não dando nada do que dando muito, mas de maneira rude.” 1282
  





4ª) Visitar os doentes
“Uma vez fui visitar uma irmãzinha doente; tinha já 84-anos e distinguia-se por muitas virtudes. Perguntei-lhe: ‘Certamente a irmã já está pronta para se apresentar diante do Senhor’ Respondeu-me que se preparou a vida toda para essa última hora e disse-me estas palavras: ‘A idade não dispensa a luta’ §517
  



5ª) Visitar os presos
“Quando perguntei a Nosso Senhor como pôde suportar tantos delitos e diversos crimes e não os castigar, respondeu-me o Senhor:
‘Para castigá-los tenho a eternidade, e agora prolongo-lhes o tempo da misericórdia, mas ai deles se não conhecerem o tempo da minha visitação. Minha filha, secretária da minha misericórdia, não apenas estás obrigada a escrever e divulgar a minha misericórdia, mas também pedir a graça, para que também eles bendigam a minha misericórdia” §1160





6ª) Acolher os peregrinos
“Desejo que a festa da misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia, estão abertas as entranhas da minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.” §699
  





7ª) Enterrar os mortos
“Quando faleceu a Irmã Dominika, por volta da uma hora da noite, veio ter comigo e deu-me a conhecer que havia falecido. Rezei ardentemente por ela. De manhã disseram-me as irmãs que já estava morta. Respondi que sabia, porque tinha vindo falar comigo. Multipliquei as minhas orações por ela.” §1382



Diário de Santa Faustina


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